O tiro de misericórdia no mandato de Severino
Verdade, verdade, verdade
Jailton de Carvalho
BRASÍLIARelatório reservado do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) informa que o presidente da Câmara, Severino Cavalcanti (PP-PE), foi mesmo o beneficiário do cheque de R$ 7.500 emitido pelo empresário Sebastião Augusto Buani. Segundo o relatório, Gabriela Kênia Martins, secretária de Severino, descontou o cheque numa agência do Bradesco em Brasília e imediatamente fez uma transferência on-line para uma conta de Severino, contou uma das autoridades que tiveram acesso ao documento. Buani sustenta que o cheque corresponde a parte da mesada que pagou a Severino entre 2002 e 2003 para garantir a renovação do contrato do restaurante Fiorella com a Câmara dos Deputados. Severino sempre negou, tendo repetido em mais de uma entrevista: “Mentira, mentira, mentira!”. Pelo relatório, que estarreceu o procurador-geral da República, Antônio Fernando de Souza, a secretária sacou o cheque de R$ 7.500 no dia 30 de julho de 2002 e, em seguida, repassou R$ 6.810 para o chefe. No verso, o cheque traz a anotação “— 690,00”. Na tentativa de rebater as denúncias de Buani, a secretária apresentou duas versões à PF. Antes do aparecimento do cheque, Gabriela disse que desconhecia qualquer favor de Buani a Severino. Depois do surgimento do cheque, a secretária disse que o dinheiro era uma contribuição para a campanha de Severino Cavalcanti Júnior, filho do presidente da Câmara. Severino Júnior, candidato a deputado estadual por Pernambuco em 2002, morreu num acidente de carro durante a campanha.
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