Em depoimento, Marinho envolve Gushiken e Valério

O blog publica notícia do site do PSDB (Partido da Social Democracia Brasileira):
Brasília (29 de setembro) - Em seu segundo depoimento à CPI dos Correios, o ex-chefe do Departamento de Contratação e Administração de Material dos Correios Maurício Marinho apresentou um dossiê de 300 páginas que, segundo ele, prova superfaturamento e outras irregularidades em contratos da estatal. O material apresentado compromete o empresário Marcos Valério e o ex-ministro da Secretaria de Comunicação e Gestão Estratégica (Secom) Luiz Gushiken.
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Segundo o deputado Gustavo Fruet (PR), o depoimento de Marinho não apresenta fatos, mas provas novas. "O que chama a atenção é que ele revela indícios de que houve direcionamento e distribuição de benefícios na execução dos contratos", afirmou.
De acordo com o tucano, o nome de Gushiken, envolvido também em suspeitas de fraude ems fundos de pensão, volta à tona "porque Marinho deixou claro que todos os contratos de publicidade tinham a participação de representantes da Secom". Marinho afirmou ainda que em um caso específico a Secom determinou que fossem observadas exigências que não eram aceitas pelos Correios, como a diminuição do capital social das empresas participantes do edital ou da licitação. O caso envolve direcionamento de contratos para a SMPB na gestão do ex-diretor dos Correios João Henrique. Segundo o depoente, houve um aditamento de 20% nos contratos da empresa com os Correios, que passaram de R$ 72 milhões para quase R$ 90 milhões. O responsável pelo contrato aditivo seria o então chefe do departamento de marketing Otaviano Pereira, que hoje é diretor comercial dos Correios. Conforme Fruet, Marinho afirmou que Otaviano, apesar de ser um excelente funcionário, sempre agiu sob orientação do então ministro Gushiken.
De acordo com o senador Álvaro Dias (PR), Marinho também informou que, só na área de franquias, as irregularidades nos Correios chegam a R$ 1 bilhão por ano. Marinho também afirmou que empresas que trabalham com os Correios pagam propina para abastecer campanhas eleitorais do PT, PTB e PMDB.
Fonte: Agência Tucana