Peritos divergem sobre documento
O presidente da Câmara dos Deputados, Severino Cavalcanti (PP-PE), recorreu a um perito pernambucano para reforçar a sua defesa no caso do mensalinho. Depois de analisar a cópia do documento que garante a prorrogação até janeiro de 2005 do contrato com o empresário Sebastião Buani para a exploração dos restaurantes da Câmara (que seria a prova do pagamento de propina a Severino Cavalcanti), o perito criminal Adamastor Nunes de Oliveira concluiu que se trata de uma falsificação. Já a revista “Veja” submeteu o documento ao perito Celso del Picchia, especialista em documentoscopia. Em seu laudo de dezesseis páginas, Del Picchia afirma que “nada pode ser levantado que desabone a autenticidade do documento analisado por este perito”. Ontem, Del Picchia reafirmou sua opinião: — Não há nenhuma evidência de montagem, porque o texto está perfeitamente alinhado com a pauta. Segundo o laudo encomendado por Severino, no entanto, a assinatura do presidente da Câmara no documento, datado de 4 abril de 2002, é semelhante à sua assinatura atual e bem diferente de sua assinatura real em 2002. A defesa de Severino afirma que ele teve um acidente cardiovascular em 2004 e se submeteu a uma cirurgia cardíaca para implantação de marca-passo.
Para ler a notícia completa, no jornal "O Globo", clique AQUI
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