PSDB e PFL fecham com Nonô para suceder Severino
Partidos admitem negociar cargo de vice-presidente da Câmara com o PMDB de Temer
BRASÍLIA - PSDB e PFL consolidaram ontem uma aliança em torno da candidatura do primeiro vice-presidente da Câmara, José Thomaz Nonô (PFL-AL), para suceder o presidente Severino Cavalcanti (PP-PE), que deverá renunciar ao mandato hoje. Na noite de segunda-feira, parlamentares do PFL reuniram-se na casa do senador José Jorge (PFL-PE) e fecharam o apoio ao nome de Nonô. Ontem, o acordo com o PSDB foi selado num almoço reunindo líderes dos dois partidos.
Por conta disso, a legenda aceitou abrir mão da pré-candidatura do deputado Jutahy Magalhães Júnior (BA), aceitando centrar as forças na opção por Nonô. "Será difícil para o PSDB e para o PT terem o presidente da Câmara porque os dois partidos têm, nitidamente, um projeto de poder", afirmou Magalhães Júnior, reconhecendo ser difícil a eleição de um tucano ou de um petista para o cargo.
"PFL e PSDB terão um candidato comum. Se as duas bancadas votarem fechadas nesse nome, o que deve acontecer, já são 110 votos", confirmou o líder do PFL, Rodrigo Maia (RJ).
Nonô ganhou ontem também o apoio do PPS para suceder Severino. O presidente nacional do PPS, deputado Roberto Freire (PE), defendeu, ao manifestar o apoio ao pefelista, a destinação do cargo de vice-presidente, ocupado, atualmente, por Nonô, a um deputado do PT, uma vez que esta sigla está fora da atual composição da Mesa Diretora da Câmara desde quando o deputado Luiz Eduardo Greenhalgh (PT-SP) foi derrotado por Severino na disputa pelo cargo.
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