Severino nega acusação e reafirma austeridade com gastos
Além de prestar mais esclarecimentos, Severino lembrou seu compromisso com a austeridade nos gastos públicos, que levou à economia de R$ 100 milhões quando esteve à frente da Primeira-Secretaria da Câmara (2001/2002). "Como presidente da Câmara há sete meses, estamos conseguindo uma das maiores economias já registradas na Casa nos últimos anos (mais de R$ 120 milhões), cortando o supérfluo sem comprometer os serviços essenciais e o bom desempenho do mandato dos parlamentares."
Renovação de contrato
Severino afirmou que, ao contrário das denúncias, não poderia ter assegurado cinco anos de concessão ao restaurante de Buani, já que os contratos da Casa são renovados anualmente, e o mandato dos integrantes da Mesa é de apenas dois anos. "Nesse meu período de primeiro-secretário, como provam documentos da Diretoria-Geral da Câmara, todos os pedidos do sr. Buani que visavam à prorrogação de seu contrato por período superior ao permitido pela legislação foram negados", disse.
Severino lembrou ter pedido abertura de licitação antes do término da vigência de contrato do restaurante (24/01/2003). "Essa nova licitação foi feita com toda a correção e lisura já pelo primeiro-secretário que me sucedeu, o deputado Geddel Vieira Lima (PMDB-BA)."Má-féA acusação de que teria recebido propinas mensais ao longo de 2003 também foi rejeitada por Severino. "Nesse período eu já não era primeiro-secretário e não detinha nenhum poder sobre os contratos da Casa, o que denota a má-fé das aleivosias do sr. Buani."
O presidente da Câmara negou ainda que envelopes com dinheiro tenham sido recebidos por suas secretárias. "Todos conhecem as minhas respeitadas e dedicadas secretárias, que servem à Câmara dos Deputados há mais de 15 anos. Elas cumprem ordem de abrir toda e qualquer correspondência ou envelope que me têm como destinatário. E jamais encontraram dinheiro em envelopes a mim encaminhados."
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