Freire: "Não fica o petismo nem volta o tucanato"
O presidente nacional do PPS, deputado Roberto Freire (PE), está convencido de que a população brasiliera saberá, na próxima eleição, buscar uma alternativa política para o país que represente o novo. "Não fica o petismo nem volta o tucanato", afirmou Freire, que é pré-candidato ao Palácio do Planalto. Para ele, enganam-se os que pensam que a próxima eleição repetirá a mesma disputa de 2002, numa "briga" entre PT e PSDB. "A população está cansada do cinismo arraigado dentro desses dois partidos", disse.
Segundo Freire, o PPS soube compreender o desastre do PT no poder e, por isso, desembarcou da base do governo antes mesmo das denúncias de corrupção. "Não concordávamos com o fisiologismo, com o clientelismo que eles vinham aplicando na relação com as outras legendas. Não deixamos que transformassem nosso partido em campo para adesismos", relembrou Freire, ao criticar a postura adotada pelo PT, avesso a qualquer contribuição política ou a projetos apresentados por partidos que formavam a base do governo. A atitude do PPS de sair do governo, segundo Freire, foi corajosa, já que o presidente Lula estava no auge de sua popularidade.
"Esse partido (o PPS) tem coragem de enfrentar e efetivar mudanças, diferente do PT, que despertou a esperança da mudança e se revelou uma fraude. E pior, aprofundou o clientelismo, o fisiologismo e a corrupção", disse Freire, ao reafirmar que o PPS terá candidato própria à Presidência da República.
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