Dirceu: ‘Serão todos cassados’
BRASÍLIA
Horas depois de ter o mandato cassado por 293 votos a 192 na madrugada de ontem, o deputado José Dirceu (PT-SP) reapareceu na Câmara bem-humorado para dizer que já cumpriu seu papel na política, que não pretende voltar ao governo e que seguramente cometeu erros, mas nenhum que o desonre. Disse estar vivendo um momento de extrema dor, como se tivesse perdido a própria vida, mas se negou a nomear os que assistiram à sua queda sem tentar impedi-la. Foi formal ao falar do presidente Lula, disse que não quer guardar mágoas nem rancor, mas num desabafo disse que nos piores momentos alguns agiram com sordidez e covardia.
— Com a minha experiência não alimento muitas ilusões sobre personagens que brilham na política brasileira. Se não tive ilusões, não tive desilusões. Sou eternamente grato aos milhares de brasileiros que comigo se solidarizaram. Prefiro pensar e olhar mais em quem esteve ao meu lado. Teve momentos em que tive dúvidas se iria resistir ao dia seguinte. Nesses momentos alguns se comportaram entre a sordidez e a covardia, mas fui à guerra, e já vi coisas piores — disse.
O futuro agora será como advogado. Para reforçar o caixa, se dedicará ao livro sobre os 30 meses na Casa Civil, que, disse, não será chapa-branca. Contará o que estiver dentro do limite, sem entrar em segredos de Estado. Sobre o futuro dos companheiros petistas que estão na lista da degola, fora da entrevista coletiva ele disse não ter dúvidas de que o seguirão em breve:
— Serão todos cassados!
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