PCC encerra rebelião em Corumbá, mas mantém em Campo Grande, Dourados e Três Lagoas
PCC encerra rebelião em Corumbá, mas mantém em Campo Grande, Dourados e Três Lagoas. A notícia é de Silvia Frias e Hélio Filho, do site Midiamax News:
Após 22 horas de rebeliões nos presídios de Mato Grosso do Sul, apenas o estabelecimento penal de Corumbá encerrou o motim iniciado no domingo, às 11h30, enquanto os detentos de Dourados, Três Lagoas e Campo Grande ainda mantêm o motim. Na Capital, até agora, 101 reféns, todos parentes dos presos, foram liberados e relataram momentos de terror vividos durante a madrugada.
Os criminosos obedecem ao comando das lideranças da facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital) de São Paulo e ainda exigem a presença do secretário estadual de Justiça e Segurança Pública, Raufi Marques, e do juiz corregedor Francisco Gerardo de Souza. As negociações foram retomadas nesta manhã depois que uma das reivindicações dos rebelados foi atendida: a de que imprensa pudesse verificar a situação deles, concentrados no pátio do pavilhão 1.
Centenas deles acenaram para fotógrafos e cinegrafistas e exibiam a cabeça de Fernando Eloy do Nascimento, preso degolado pelos companheiros durante a madrugada. A violência contra detentos foi presenciada pelos familiares, que nada sofreram, mas passaram noite de terror. “Foi um horror, as visitas assistiram cenas de tortura de presos”, relatou Nice Braga, 36 anos, que estava no local para visitar o marido, Vagner da Silva, detido por roubo.
Ela teme pela segurança do marido, com a entrada da Tropa de Choque depois da liberação dos reféns. “O pior é agora, vão bater e maltratar presos”, disse. Mariane Costa, 24 anos, uma das reféns liberadas do presídio de Segurança Máxima de Campo Grande, afirmou “tem quatro a cinco mortos” no estabelecimento penal, além dos agentes penitenciários que são mantidos como reféns – Odair José Santos, 28 anos, e Jair Andrade de Miranda, 30 anos. “Esta noite foi um terror”, disse Mariane Costa, que pertece ao grupo de 101 reféns liberados.
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