Tebet recebeu duas grandes homenagens no Senado em 2006
Antero Paes de Barros explicou que apresentou o requerimento a pedido de um grupo de funcionários da Unilegis e que se entusiasmou pela idéia por considerar o homenageado "uma figura ética e de produção legislativa exemplar".
- O Brasil, para sair de onde está, precisa ter mania de educação. E a construção da Universidade do Legislativo contribui muito para que o Brasil tenha mania de educar - elogiou o senador.
O presidente do Senado e reitor da Unilegis, Renan Calheiros, disse que, em sua vida pública, teve a honra de conhecer grandes homens, "mas nenhum com envergadura maior que o senador Ramez Tebet". Ele disse se sentir honrado com a amizade de Tebet, que disse considerar seu irmão.
O 1º secretário do Senado, Efraim Morais (PFL- PB), lembrou que Tebet foi o "grande incentivador" do projeto da Unilegis, "a primeira universidade do Legislativo no mundo".
Também usaram a palavra para apoiar a homenagem outros 36 senadores: Ney Suassuna (PB), Wellington Salgado de Oliveira (MG), Mão Santa (PI), Garibaldi Alves Filho (RN), Amir Lando (RO), Pedro Simon (RS), Sérgio Cabral (RJ) e Valdir Raupp (RO), pelo PMDB; Juvêncio da Fonseca (MS), Eduardo Siqueira Campos (TO), Eduardo Azeredo (MG), Alvaro Dias (PR), Leonel Pavan (SC), João Batista Motta (ES), Flexa Ribeiro (PA), Tasso Jereissati (CE), Arthur Virgílio (AM) e Lúcia Vânia (GO), pelo PSDB; Romeu Tuma (SP), Heráclito Fortes (PI), Marco Maciel (PE) e Jorge Bornhausen (SC), pelo PFL; Flávio Arns (PR), Aloizio Mercadante (SP), Ana Júlia Carepa (PA), Delcídio Amaral (MS), Serys Slhessarenko (MT), Tião Viana (AC) e Eduardo Suplicy (SP), pelo PT; Osmar Dias (PR), pelo PDT; Antônio Carlos Valadares (SE) e Patrícia Saboya Gomes (CE), pelo PSB; Heloísa Helena (AL), pelo PSOL; Aelton Freitas (MG), e Magno Malta (ES), pelo PL; e Marcelo Crivella (RJ), pelo PRB.
Os discursos lembraram a extensa biografia política, o caráter conciliatório de Tebet e o papel que desempenhou na presidência, buscando harmonizar a Casa num momento em que o Senado se encontrava dividido, após a renúncia do ex-presidente Jader Barbalho em 2001.
Dizendo-se com o "coração enternecido", Tebet agradeceu aos colegas e a Deus.
- Ninguém aqui nesta Casa me supera num ponto: no agradecimento que eu tenho ao Criador dos mundos, porque eu não conheço pessoa de minha relação a quem Deus tenha dado tanto. O senador Ramez Tebet não merece nada, mas tem recebido muito - disse.
CAE
Em 21 de março de 2006, o senador Ramez Tebet, que presidiu a Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) no biênio 2003/2004, passou a integrar a galeria de fotos dos ex-presidentes da comissão. A inclusão da imagem do senador foi feita em cerimônia que abriu a reunião da CAE.
Durante a gestão de Tebet, 88 projetos de lei foram aprovados na CAE, entre eles o que gerou a nova Lei de Falências (Lei 11.101/05), para regular a recuperação judicial, a extrajudicial e a falência do empresário e da sociedade empresária; o projeto de Parceria Público-Privada (PPP), que institui normas gerais para licitação e contratação de parcerias na administração pública; e o projeto de Biossegurança, contendo regras para a segurança e a fiscalização de atividades em torno de organismos geneticamente modificados.
A comissão ocupou-se ainda, sob a presidência de Tebet, com a atualização do Código Tributário Nacional. Em seu pronunciamento, durante a fixação da foto, Tebet destacou seu envolvimento com a CAE, lembrando que integra a comissão desde que tomou posse no Senado, em 1995.
- É apenas um retrato, eu sei. Mas ele é muito significativo para mim porque me permite fazer um balanço do meu trabalho - afirmou.
O atual presidente da comissão, senador Luiz Otávio (PMDB-PA), destacou que Tebet ocupou vários cargos importantes durante sua vida pública, como o de ministro da Integração Nacional e o de presidente do Senado.
O retrato de Tebet é o 40º da galeria dos ex-presidentes da CAE, ao lado da foto do ex-senador Lúcio Alcântara, que esteve à frente da comissão no biênio 2001/2002. O primeiro retrato é o do ex-senador Waldomiro Magalhães, que ocupou a presidência da então Comissão de Economia de 1935 a 1950 e da Comissão de Finanças de 1935 a 1946.
Fonte: Redação da Agência Senado
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