Zelito Ribeiro desiste da candidatura e acusa Puccinelli de traição
"Armando, eu não tenho votos [entre os convencionais] e nem, ao menos, faço parte do diretório municipal, onde não tenho direito a voto, como convencional; essa atitude que tomo é em decorrência de uma traição do governador André Puccinelli [PMDB] comigo e com o povo de Aquidauana", disse Zelito Ribeiro.
Ele explica que havia um compromisso, feito pelos pré-candidatos a candidatos, pelo PMDB de Aquidauana, com o governador do Mato Grosso do Sul, André Puccinelli. "Aquele candidato que estivesse melhor posicionado, nas pesquisas quantitativas e qualitativas [de intenção de voto dos eleitores] seria o escolhido na convenção; mostrei ao governador uma pesquisa, na qual eu apareço com seis pontos de vantagem à frente do outro pré-candidato, mas ele [o governador] disse que preferia não se meter e que a decisão seria dada pelo diretório municipal", disse Zelito Ribeiro.
Pelo telefone celular, Zelito Ribeiro diz que ponderou, com o governador Puccinelli, explicando a ele: "Governador, eu nunca quis entrar no PMDB, foi o senhor que me chamou; foi na minha casa, em Aquidauana, para me convidar; também estiveram na minha casa o deputado federal Moka e o senador Valter Pereira, todos do PMDB; eu acreditei naquilo que ficou combinado e agora sou traído, pois sou candidato a prefeito e não aceito ser vice, porque apareço na frente, nas pesquisas feitas."
Zelito Ribeiro lembra que a sua filiação ao PMDB ocorreu em 15 de agosto do ano passado. "Depois disso tudo, não comparecerei na convenção de amanhã, pois o diretório municipal do PMDB de Aquidauana é um feudo familiar, controlado por outras pessoas que não apoiam a minha candidatura a prefeito", diz Zelito Ribeiro.
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