Mentor esclarece recebimento de cheques
O deputado José Mentor (PT-SP) rebateu nesta sexta-feira (22) as suspeitas de ligações com o publicitário Marcos Valério. A CPMI dos Correios identificou dois cheques do Banco do Brasil, no valor total de R$ 120 mil, como recebidos por uma empresa do deputado.
Mentor afirmou que seu escritório de advocacia prestou serviços de consultoria, em 2004, ao advogado Rogério Tolentino, e que, por essa razão, o escritório recebeu dois cheques de R$ 60 mil.
“A CPMI dos Correios localizou um pagamento que é um cheque do Banco do Brasil que foi pago ao escritório. É uma conta de pessoa jurídica. Então eu disse que são dois pagamentos, porque foi feito um depósito, em Belo Horizonte, também na conta do escritório. Foi uma prestação de serviço ao advogado Rogério Tolentino que só depois vim a saber que é sócio de Marcos Valério”, afirmou o deputado.
Segundo ele, por esse motivo, não cabe a tese de que houve um pagamento ao deputado José Mentor, mas um pagamento a uma pessoa jurídica. "Esse fato é diferente dos outros que estão sendo investigados. Estou tranquilo por um lado e indignado por outro”, concluiu.
Agência Informes (www.informes.org.br)
Comentário do blog : Preste atenção, leitor diário. Há dias, o blog publicou entrevista com o promotor do GAERCO (Grupo de Atuação e Repressão ao Crime Organizado) do ABC, em São Paulo; sobre investigação que está sendo realizada sobre um suposto pedido de propina para que fosse liberada a construção de um shopping center, em Mauá, São Paulo.
Nos depoimentos, surge o nome do deputado José Mentor, relacionado com a prefeitura de São Paulo e, ainda, com a suposta emissão de notas frias para a Peralta Empreendimentos, uma empresa de São Paulo, controladora também da Brasterra Empreendimentos Imobiliários.
Nessa suposta exigência de propina, surge o nome da empresa Flash Comunicações Limitada, de Mato Grosso do Sul. Lembra-se? É a empresa que tem como sócio o empresário Armando Peralta Barbosa, que não tem nenhum grau de parentesco com o Peralta do shopping.
A Flash aparece como doadora de dinheiro para várias campanhas políticas. Entre elas, a do ex-deputado estadual de Mato Grosso do Sul, Sandro Fabi, que no ano passado disputou a prefeitura de Corumbá, na fronteira com a Bolívia; e foi beneficiado com R$30 mil.
A mesma Flash Comunicações recebeu R$550 mil em pagamento por serviços prestados nas áreas de "propagandas e publicidades", na campanha de 2004, do atual prefeito de Campinas, em São Paulo, o ex-deputado federal corumbaense - eleito por São Paulo - e médico Hélio de Oliveira Santos (PDT).
E o leitor do blog, o que acha de todas essas denúncias que estão sendo apuradas?
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