Perigo: há uma lista rondando a cidade
Perigo: há uma lista rondando a cidade
A famosa lista “dos mais de cem fax” de autorização de saques do Banco Rural caminha como um fantasma pela Praça dos Três Poderes. De Belo Horizonte foi levada para Brasília e entregue em mãos ao presidente do Supremo, Nelson Jobim. A pedido, Jobim a mandou para a Procuradoria Geral da República, que a devolveu no fim da tarde de ontem ao Supremo. Tanto a Polícia Federal, primeira a recebê-la, como as demais autoridades que a manusearam elogiaram o comportamento do Banco Rural de, orientado pelo advogado José Carlos Dias, ter entregado tudo arrumadinho, bonitinho, documentado e carimbado. A lista, na denominação jurídica, está sendo chamada de “prova irrefutável” do crime. A CPI dos Correios está doida para botar as mãos nela. Ela representa o fim dessa novela que se arrasta há mais de 40 dias. Quem a viu revela que confirma as listas já divulgadas pela CPI e acrescenta mais outros nomes. Embora não tenha a mesma credibilidade, no caso desses escândalos, o Banco Rural tem se comportado melhor que o Banco do Brasil. Aliás, só agora os amigos entendem a frase do ex-presidente Cássio Casseb quando deixou o BB: — Não posso ser conivente com essas coisas.
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