Empresário admite doações de R$ 800 mil à campanha de Lula
Apesar das doações, Morato garantiu aos parlamentares que não exerce atividade política e nem é filiado a qualquer partido. Ele disse que trabalha na área de logística de transportes de carga há 32 anos, principalmente na Amazônia, e que fez as contribuições eleitorais na condição de empresário integrante da Associação Comercial de São Paulo e da Associação Nacional das Empresas de Transporte Rodoviário de Cargas.
Morato está sendo ouvido pela CPMI na investigação de supostas irregularidades praticadas pelas empresas de transporte aéreo de cargas que têm contratos com os Correios.
Em seu depoimento, o empresário admitiu ter mantido sociedade com o presidente da Brazilian Express Transportes Aéreos Ltda. (Beta), Ioannis Amerssonis, em uma holding que reunia outras 15 empresas. Ele disse que a associação, que nunca foi formalizada, foi desfeita em 2002 devido a interesses divergentes entre seus integrantes. "As empresas crescem e cada uma segue o seu caminho", justificou.
Quanto ao acordo entre as empresas Beta e Skymaster - que ele chamou de "subcontrato" - para compartilhar o serviço de correio aéreo, Morato disse que o acerto foi registrado, era legal e tinha o conhecimento da diretoria dos Correios. Segundo ele, não teria sido possível cumprir o contrato sem esse acordo - prevendo que a Beta faria o transporte em caso de pane em aeronave da Skymaster. "Se o serviço parasse, a multa seria muito alta", afirmou.
A reunião ocorre na sala 2 da ala Senador Nilo Coelho, no Senado.
As informações são da Agência Câmara.
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