PT impede a quebra de sigilo de corretoras ligadas a fundos
O governo impediu ontem, na CPI dos Correios, a quebra do sigilo bancário de 11 corretoras que teriam causado prejuízos a fundos de pensão em operações de compra e venda de títulos públicos. A base aliada esvaziou o plenário da comissão e não houve quórum suficiente para deliberar. Há quinze dias a CPI não vota por falta de parlamentares.Relatório parcial da comissão contabilizou prejuízo de R$ 9 milhões em negociações de títulos feitas por seis dos 11 fundos de pensão avaliados. Todas essas entidades de previdência são patrocinadas por estatais. Uma das linhas de investigação dos parlamentares é se esse dinheiro financiou o caixa dois do PT.
A senadora Ideli Salvatti (PT-SC) retirou ontem três deputados da sessão da CPI: Nelson Meurer (PP-PR), Maurício Rands (PT-PE) e Carlos Abicalil (PT-MT). O presidente da comissão, senador Delcídio Amaral (PT-MS), esperou duas horas para conseguir a presença de 17 parlamentares, número mínimo para deliberar. A operação da senadora, no entanto, inviabilizou a votação.
"É lamentável que a bancada do governo não se encontre aqui", disse o presidente, encerrando a sessão. "Essa procrastinação levará a CPI para o ano que vem, porque eu não vou compactuar com esse tipo de manobra." A princípio, a comissão encerra os trabalhos em dezembro, mas esse prazo pode ser prorrogado.
"Toda reunião que fazemos é truncada e não avançamos. Há mais de 20 dias temos dificuldade em relação a coisas mínimas para as investigações", reclamou o relator, deputado Osmar Serraglio (PMDB-PR).
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