Data de "superacareação" com Valério será definida na próxima semana
A comissão selecionou seis pessoas para se confrontarem com Marcos Valério: o presidente do PL, Valdemar da Costa Neto; o ex-tesoureiro do PL Jacinto Lamas; o assessor da liderança do PP João Cláudio Genu; o chefe de gabinete do ex-ministro Anderson Adauto, José Luiz Alves; o ex-tesoureiro do PTB Emerson Palmieri; e o ex-presidente da Casa da Moeda, Manoel Severino dos Santos.
Também na próxima terça-feira, a CPI deverá decidir o dia depoimentos do ex-diretor da área internacional do Banco do Brasil Ricardo Sérgio de Oliveira - envolvido nas privatizações do governo Fernando Henrique Cardoso - e do ex-ministro dos Transportes Anderson Adauto, uma vez que seu assessor José Luiz Alves revelou à CPI ter recebido R$ 200 mil do esquema montado pelo empresário Marcos Valério - dinheiro que teria sido usado, de acordo com o depoimento de Alves, para pagar dívidas de campanha de Adauto, eleito deputado federal, pelo PL de Minas Gerais, em 2002.
Os integrantes da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito do Mensalão querem agilizar os depoimentos e a análise dos documentos obtidos até o dia 30 de novembro, reservando os últimos dez dias de seu prazo final - o dia 11 de dezembro - para a conclusão do relatório final. Já existe prévia determinação para que não se prorrogue o prazo de 180 dias, previsto na instalação da comissão.
Foram definidos os depoimentos até o final de outubro. O primeiro está marcado para o terça-feira (18), às 11h30, quando serão ouvidos o presidente do Citibank, Gustavo Marin, e o procurador do Citigroup, Sérgio Spinelli.
Na quinta-feira (19), será a vez do deputado Ronivon Santiago (PP-AC), acusado de ter vendido seu voto a favor da emenda da reeleição, em 1997. No dia 25, serão ouvidos os ex-deputados Chicão Brígido e Osmir Lima, que respondem à mesma acusação.
No dia 20, deporá o assessor do ministério da Cultura Roberto Costa Pinto e, no dia 26, será ouvido o ex-secretário executivo do Ministério da Integração Nacional Márcio Lacerda.
As informações são da Agência Senado.
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