Novo vírus pode estar atingindo rebanho bovino

O blog publica notícia postada ontem (10) - o (a) leitor (a) pode rolar a página para ler - e que é manchete da primeira página da edição de hoje do jornal "Correio do Estado", de Campo Grande:
Novo vírus pode estar atingindo rebanho bovino
Nas proximidades do foco, técnicos da Iagro fazem desinfecção de veículos
Rosana Siqueira
Os efeitos devastadores do vírus que afetou o rebanho da Fazenda Vezozzo em Eldorado, onde foi confirmado ontem um foco de febre aftosa, após seis anos sem ocorrência da enfermidade no Estado, estão preocupando autoridades sanitárias brasileiras. Dos 140 animais doentes na propriedade, 80 apresentam sintomas “bastante violentos”, levando os técnicos a crer que pode se tratar até mesmo de uma nova cepa (tipo) de vírus da febre aftosa, já que existem pelo menos seis tipos de vírus conhecidos no mundo, sendo três isolados somente na África (veja quadro). Apesar de o resultado do Laboratório Nacional Agropecuário (Lanagro), do Mapa, em Recife, ter confirmado o diagnóstico de febre aftosa (vírus tipo O), o próprio diretor-presidente da Iagro, João Mauad Cavallero – que é uma das maiores autoridades mundiais no assunto – admitiu que a forma de apresentação clínica da doença ainda não está muito clara.
No local, o rebanho gira em torno de 800 cabeças de gado de elite, das raças pardo-suíço e limousin e 582 tiveram algum tipo de contato com o vírus. De acordo com informações dos técnicos, o rebanho estava sadio, foi imunizado, conta com assistência veterinária privada, e está distante do Paraguai, além de não ter havido movimentação de entrada de gado recentemente. “Tudo isso indica o isolamento da propriedade, o que nos causa estranheza, e vai exigir além dos procedimentos normais de situação de emergência, um estudo aprofundado e uma investigação, envolvendo inclusive a Segurança Nacional para sabermos o que motivou o foco”, explicou ontem pela manhã, em coletiva à imprensa, da qual participou ainda o superintendente federal de Agricultura, José Antônio Felício. Os órgãos responsáveis estão fazendo uma análise prospectiva e retrospectiva dos últimos 60 dias da movimentação de animais na propriedade.
A notícia completa você encontra no jornal Correio do Estado