Senadores aproveitam a semana para acelerar análise de documentos
Os três consultores irão se juntar à uma equipe formada por dois técnicos do Tribunal de Contas da União (TCU), um auditor do Banco Central, dois delegados federais, e um agente da Polícia Federal para examinar principalmente as informações conseguidas com asquebras de sigilos telefônicos de 39 pessoas e empresas supostamente ligadas ao esquema de corrupção -pagamento e recebimento de propina - principalmente em relação à renovação de contrato entre a Caixa Econômica Federal (CEF) e a Gtech, no valor de R$ 650 milhões, destinado a operacionalizar todo o sistema de loterias federais no país.
A quebra dos sigilos também se refere a um suposto esquema de corrupção existente na Prefeitura de Santo André (SP), na ocasião em que o então prefeito do município, Celso Daniel, foi assassinado, em janeiro de 2002. Entre as empresas que estão sendo investigadas por haver indícios de que pagariam propina ao Partido dos Trabalhadores, para formação de caixa dois estão: a Leão&Leão; a Gráfica Vilimpress; e a empresa de lixo Veja Engenharia Ambiental - todas sobre o caso Santo André. Já a Gtech do Brasil, a MM Consultoria Jurídica e a W Way Informática estão envolvidas com as denúncias referentes àrenovação de contrato com a Caixa Econômica Federal.
Os depoimentos serão retomados na terça-feira (18), a partir das 11 horas (horário de Brasília), quando serão ouvidos o atual presidente da CEF, Jorge Mattoso, e três ex-presidentes da instituição - Danilo de Castro, Emílio Carazai e Sérgio Cutolo. Eles vão falar sobre a renovação do polêmico contrato, em 2003, entre a Caixa e a Gtech.
As informações são da Agência Senado.
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