O rádio está de luto: Morre Emilinha Borba
Conheci a grande Emilinha no Departamento de Comunicação Social da PUC-Rio (Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro) quando, depois de formado, já nos anos 1990, a grande cantora havia participado de uma palestra sobre o veículo rádio e os formidáveis programas de auditório na Nacional do Rio, na Praça Mauá 7.
Todos nós, desse maravilhoso e inigualável veículo de comunicação social, chamado rádio, estamos de luto.
Leia abaixo a notícia do Globo Online, com foto de arquivo do jornal O Globo, do Rio:
Emilinha Borba, a eterna diva do rádio, morre aos 81 anos
O GloboGlobo OnlineRIO - A cantora Emilinha Borba, de 81 anos, morreu nesta segunda-feira por volta das 15 horas (horário do Rio) no momento em que almoçava em seu apartamento na Rua Figueiredo Magalhães, em Copacabana. Segundo as primeiras informações, Emilinha teve um mal súbito e faleceu sem que tivesse tempo de ser socorrida. O médico da família acredita que ela sofreu um enfarte. Ele já assinou o atestado de óbito mas o corpo da cantora ainda se encontra no local. Ainda não há informações sobre o velório e o enterro da cantora que ficou famosa ainda na Era do Rádio, nas décadas de 1940 e 1950. Na época os empresários de Emília Savana da Silva Borba, a Emilinha, alimentavam a rivalidade com outra diva do rádio brasileiro, a cantora Marlene. Em junho último, Emilinha, que ficou conhecida como a "Rainha do Rádio" teve que ser internada na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) da Casa de Saúde Pinheiro Machado, em Laranjeiras, zona sul do Rio de Janeiro, com traumatismo craniano e hemorragia intra-cerebral, decorrente da queda em uma escada. Com a entrada de Emilinha na Rádio Nacional - "E agora, a minha, a sua, a nossa favorita... Emilinha Borba!" - o auditório da Rádio Nacional vinha abaixo. Ela tinha um impressionante fenômeno de popularidade, que não durou com o surgimento da televisão e seus novos ídolos. Entre os sucessos, 'Baião de dois' e 'Chiquita bacana' Emilinha nasceu no bairro carioca da Mangueira, o que selou sua ligação à escola de samba desde cedo. Ainda criança começou a se apresentar em programas de auditório e de calouros no rádio até formar a dupla As Moreninhas ao lado de Bidu Reis, que durou pouco mais de um ano. Em 1939, Emilinha gravou seu primeiro disco solo pela Columbia e conseguiu, com a ajuda de Carmen Miranda, ser contratada pelo Cassino da Urca como crooner. Depois assinou contrato com a Rádio Nacional e lá ficou por 27 anos, tornando-se uma das mais conhecidas estrelas do rádio.
Para ler a notícia completa no Globo Online, clique AQUI
0 Comments:
Postar um comentário
<< Home