Irmão do presidente Lula poderá depor na CPI dos Bingos
Na justificativa da convocação do irmão do presidente da República, Tasso Jereissati foi claro: há fortes indícios de que Vavá tenha praticado "tráfico de influência envolvendo empreiteiras, prefeituras e credores públicos federais para buscarbenefícios próprios ou para terceiros".
Além disso, Jereissati argumentou que a presença do irmão do presidente da República na CPI torna-se "de fundamental importância" uma vez que, segundo o senador, também há fortes indícios de que Genival tenha se relacionado com pessoas envolvidas em atividades consideradas ilícitas, entre elas Gilberto Carvalho, chefe de gabinete pessoal do presidente Lula; o advogado Rogério Tadeu Buratti, auxiliar do ministro da Fazenda, Antonio Palocci, quando este era prefeito de Ribeirão Preto (SP); e Waldomiro Diniz, ex-assessor da Casa Civil. Todos já prestaram depoimento à comissão.
Depois da votação do requerimento de Jereissati, a CPI dos Bingos ouve o presidente do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), Paulo Okamoto, amigo pessoal do presidente Lula e que teria pagado um empréstimo contraído por Lula junto ao PT no valor de R$ 30 mil sem, contudo, demonstrar a origem dos recursos.
Na quinta-feira (17), voltam a depor Klinger de Oliveira Souza, assessor de Antonio Palocci na prefeitura de Ribeirão Preto, e os empresários Ronan Maria Pinto e Sérgio Gomes da Silva - o Sombra, este acusado de ser um dos mandantesdo assassinato do prefeito de Santo André (SP), Celso Daniel, em janeiro de 2002.
As informações são de Cláudio Bernardo, da Agência Senado.
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