ONU quer combater a corrupção no Brasil

Nações Unidas propõem à CGU criação de órgão conjunto contra corrupção na América do Sul. A notícia é de Benedito Mendonça, repórter da Agência Brasil (vamos citar a fonte, caros colegas):
Brasília - O ministro da Controladoria-Geral da União (CGU), Waldir Pires, disse hoje em entrevista à TV Nacional que o Brasil recebeu proposta para firmar um convênio inédito de trabalho. A Organização das Nações Unidas (ONU) sugeriu a constituição de um órgão conjunto, de excelência, para toda a América do Sul destinado a combater as várias modalidades de crime como a corrupção e a lavagem de dinheiro. Com isso, a CGU poderá acompanhar as ações contra a corrupção em toda a América do Sul.
"É a primeira experiência que as Nações Unidas vão fazer e se daria com o Brasil na Controladoria-Geral da União", afirmou Pires. Ele explicou que as articulações para o convênio estão sendo feitas com o Escritório das Nações Unidas contra Drogas e Crime (Unodc). Segundo Pires, a idéia é que a CGU "desenvolvesse a possibilidade de que as Nações Unidas constituíssem um órgão de excelência para toda a América do Sul".
De acordo com o ministro, a escolha do Brasil para sediar esse organismo junto com a ONU se deve ao trabalho desenvolvido pela CGU no combate à corrupção. Pires lembrou que a CGU tem uma assessoria internacional, uma vez que a corrupção transformou-se em um problema mundial.
O ministro revelou que, de acordo com estudos do Banco Mundial, a corrupção é responsável, por exemplo, pelo desvio de aproximadamente US$ 1 trilhão do volume da lavagem de dinheiro. "A lavagem de dinheiro tem na corrupção a sua fonte mais importante, mas do que drogas, mais do que tráfico de armas, mais do que seres humanos".

Comentário do blog: Sem querer faltar com o respeito à Organização das Nações Unidas, acho que a missão será pior do que a desempenhada pela Força de Paz no Haiti.
Haverá sucesso da ONU no combate à corrupção endêmica existente no Brasil?
Maquiavel - morto em 1534 - ensinava ao príncipe que "o mal, enquanto pequeno, é de difícil diagnóstico e fácil cura; mas quando o mal é grande, torna-se fácil o diagnóstico e muito difícil a cura."
O que o (a) leitor (a) do blog acha disso tudo? É fácil "curar" o paciente chamado Brasil, assolado pela corrupção em grande parte do seu organismo?
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