Segurança queria chamar a atenção do senador Delcídio
Rossati garante que não houve motivação política para o crime que o segurança da casa do senador Delcídio do Amaral (PT-MS) confessou, assumindo a autoria da carta com ameaças de morte à família do parlamentar.
O delegado Jonas Cléber Rossati disse que Marcos André queria chamar a atenção do senador Delcídio, alegando que não tinha reconhecido o seu real valor no trabalho que fazia na casa do presidente da CPMI dos Correios, no Jardim TV Morena, em Campo Grande.
Perguntei ao delegado Rossati se o segurança pretendia montar uma empresa de segurança - como chegou a ser noticiado em Campo Grande - e, com a carta contendo as ameaças a Delcídio e sua família, tinha o objetivo de atrair o senador para que contratasse os seus serviços. Rossati nega essa versão e garante não ter ouvido isso durante o depoimento do segurança.
A princípio, Marcos André negou ter sido o autor da carta com as ameaças de morte. Depois, quando recebeu a notícia de que a cópia da carta estava na memória do computador apreendido na sua casa, em Campo Grande, confessou o crime.
O delegado federal Jonas Cléber Rossati destacou que os termos usados na carta escrita por Marcos André serviram para identificá-lo, pois ele costumava usar os termos "princesinha" - quando se referia às filhas do senador Delcídio - e "vigilante", quando falava dele próprio; além de citar, ainda, na carta, o salário de R$500,00 recebido pelos seguranças da empresa Sebival, que trabalhavam na casa do parlamentar pantaneiro, em Campo Grande.
Ele será indiciado pelos crimes de injúria e ameaça, com o agravante de ter ameaçado um senador da República, considerado funcionário público enquanto exerce o mandato.
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