Seprotur, Agraer e Banco do Povo sofrem auditorias

O governo do Estado determinou à PGE (Procuradoria Geral do Estado) que proceda auditorias na Seprotur (Secretaria de Desenvolvimento Agrário, Produção e Turismo), Agraer (Agência de Desenvolvimento Agrário e Extensão Rural) e no Banco do Povo. A Agraer é o antigo Idaterra (Instituto de Desenvolvimento Agrário e Extensão Rural).

Os atos oficializando as auditorias foram publicados hoje no Diário Oficial do Estado; a auditoria na Seprotur e Agraer será conduzida pelo procurador Denis Cleiber Miyashiro Castilho, com apoio de três analistas contábil e de controle interno. No Banco do Povo, dois procuradores foram designados para processar a auditoria: Rômulo Augustus Sugihara Miranda e Jaime Caldeira Jhunyor, auxiliados por duas analistas contábeis.

Os auditores têm 30 dias, a partir de hoje, para concluir o levantamento. Na Seprotur e Agraer serão analisados todos os contratos vigentes, levantadas as despesas com pessoal e gastos dos últimos 12 meses e procedido inventário do patrimônio dos órgãos. No Banco do Povo a auditoria vai analisar a gestão dos recursos públicos aportados na instituição. Caso em 30 dias não seja possível concluir os trabalhos, o prazo pode ser prorrogado por mais um mês.

O procurador-geral do Estado, Rafael Coldibelli, disse que não há motivação provocada por denúncias ou suspeitas para instaurar as auditorias. “Está-se fazendo auditorias naqueles órgãos em que houve movimentação grande de recursos ou onde se vê necessidade de um levantamento mais pormenorizado. Nos demais, as análises são feitas diretamente pelos procuradores lotados no órgão.”

Estão em andamento auditorias também na Fertel (Rádio e TV Regional) e Agiosul (Agência Estadual de Imprensa Oficial).

As informações são de João Prestes, da Agência de Notícias MS