Por Armando de Amorim Anache (*)
Quanto mais abominável e corrupto é o homem que bebe a iniquidade como a água? (Jó 15:16, in Bíblia Sagrada)
Para aquelas pessoas que, acusadas de inúmeras irregularidades administrativas, enriquecimento ilícito, crime de responsabilidade, contratação irregular de funcionários e muito mais, insistem em afirmar que todas as denúncias não passam de "mentiras", "armações", "calúnias, injúrias e difamações", seria muito bom que lessem e praticassem, com urgência, o sétimo Mandamento da Lei de Deus:
7°) NÃO ROUBAR (Ex 20,15)
"Não roubarás"(Dt 5,19). "Nem os ladrões, nem os avarentos... nem os injuriosos herdarão o Reino de Deus"(1Cor 6,10).
O sétimo mandamento prescreve a prática da justiça e da caridade da administração dos bens terrenos e dos frutos do trabalho dos homens. Os bens da criação são destinados a todo o gênero humano. O direito à propriedade privada não abole a destinação universal dos bens.
O sétimo mandamento proíbe o roubo. O roubo é a usurpação de um bem de outrem contra a vontade razoável do proprietário. Toda a forma de apropriação e uso injusto dos bens de outrem é contrária ao sétimo mandamento. A injustiça cometida exige reparação. A justiça comutativa exige a restituição do bem roubado.
A lei moral proíbe os atos que, visando a fins mercantis ou totalitários, conduzem à servidão dos seres humanos, à sua compra, venda e troca como mercadorias.
O domínio concedido pelo Criador sobre os recursos minerais, vegetais e animais do universo não pode ser separado do respeito às obrigações moraislusive para com as gerações futuras.
Os animais são confiados à administração do homem que lhes deve benevolência. Podem servir para justa satisfação das necessidades do homem.
A Igreja emite um juízo em matéria econômica e social, quando os direitos fundamentais da pessoa ou a salvação das almas o exigem. Preocupa-se com o bem comum temporal dos homens em razão de sua ordenação ao Sumo Bem, no fim último.
O próprio homem é o autor, o centro e o fim de toda a vida econômica e social. O ponto decisivo da questão social é que os bens criados por Deus para todos de fato cheguem a todos, conforme a justiça e com a ajuda da caridade.
O valor primordial do trabalho despende do próprio homem, que é seu autor e destinatário. Através de seu trabalho, o homem participa da obra da criação. Unido a Cristo, o trabalho pode ser redentor. O verdadeiro desenvolvimento abrange o homem inteiro. O que importa é fazer crescer a capacidade de cada pessoa de responder à sua vocação, portanto ao chamamento de Deus.
A esmola dada aos pobres é um testemunho de caridade fraterna e é também uma prática de justiça que agrada a Deus. Na multidão de seres humanos sem pão, sem teto, sem terra, como não reconhecer Lázaro, mendigo faminto da parábola? Como não ouvir Jesus que diz: "Foi a mim que o deixastes de fazer" (Mt 25,45) - (Os Dez Mandamentos, in http://www.npdbrasil.com.br/religiao/Os_Dez_Mandamentos.htm)
No entanto, todos devem raciocinar: Afinal, tantas denúncias, feitas por integrantes do Ministério Público e acatadas pelo Poder Judiciário, poderiam ser apenas "armações ilimitadas contra um pobre inocente e seu grupo de trabalho"?
Acusados de maracutaias mil na nossa política do Brasil varonil, deixem de tentar enganar a opinião pública. Mostrem fatos que comprovem as suas idoneidades. Jogar toda a responsabilidade para cima da "oposição", para "as rádios (?)", para "os políticos", "os conspiradores" etc. , não "cola" mais. O povo não é bobo!
E, mais: Parem de afrontar outro dos Dez Mandamentos da Lei de Deus, ao tentar explicar o que, muitas vezes - devido às provas levantadas nos autos, por meio de indícios, documentos e testemunhas - é tido como inexplicável. Eis o segundo Mandamento:
2°) NÃO TOMAR SEU SANTO NOME EM VÃO (Ex 20,7)
"Senhor nosso Deus. quão poderoso é teu nome em toda a terra"( Sl 8.11).
O segundo mandamento prescreve respeitar o nome do Senhor. O nome do Senhor é santo.
O segundo mandamento proíbe todo uso impróprio do Nome de Deus. A blasfêmia consiste em usar o Nome de Deus, de Jesus Cristo, da Virgem Maria e dos santos de maneira injuriosa.
O juramento falso invoca Deus como testemunha de uma mentira. 0 perjúrio é uma falta grave contra o Senhor, sempre fiel a suas promessas.
"Não jurar nem pelo Criador, nem pela criatura, se não for com verdade, necessidade e reverência".
No Batismo o cristão recebe seu nome na Igreja. Os pais, os padrinhos e o pároco cuidarão que lhe seja dado um nome cristão. O patrocínio de um santo oferece um modelo de caridade e garante a sua oração. O cristão começa suas orações e suas ações pelo sina-da-cruz "em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém" Deus chama cada um por seu nome.
Este mandamento prescreve respeitar o nome do Senhor. O nome do Senhor é SANTO. Com isto, é proibido o uso impróprio do Nome de Deus. A blasfêmia consiste em usar o Nome de Deus, de Jesus Cristo, da Virgem Maria e dos santos de maneira injuriosa.
O juramento falso invoca Deus como testemunha de uma mentira. O perjúrio é uma falta grave contra o Senhor, sempre fiel a suas promessas. (Os Dez Mandamentos, in http://www.npdbrasil.com.br/religiao/Os_Dez_Mandamentos.htm)
Ah, sim! Quando um Tribunal de Justiça, em qualquer estado do Brasil, decide que um prefeito não deverá ser afastado do cargo, pelo prazo de 180 dias, conforme sentença do juiz de primeira instância, não significa que o político foi "absolvido". É bom deixar tudo muito bem claro: Três desembargadores - que formam uma Câmara Cível - resolveram que o prefeito deve ficar no cargo. O prefeito não foi absolvido no processo (Grifo do autor), que continua tramitando na Justiça e, em breve, terá uma sentença. Esta, sim, poderá ser condenatória ou não.
Nenhum Tribunal de Justiça, como no caso acima, decidiu pela "inocência" de quem quer que seja (Grifo do autor). Apenas julgou que a autoridade não deverá ser afastada do cargo, por entender que, ficando à frente da Prefeitura, não atrapalharia o bom andamento do processo legal, com a presunção de inocência dos réus e direito pleno à ampla e irrestrita dedesa, sempre nos autos (Grifo do autor). Muitos poderão discordar dessa decisão. No entanto, ela tem que ser cumprida. Aos insatisfeitos, cabem todos os recursos existentes dentro daquilo que é permitido pela Lei. Assim funciona uma comunidade civilizada e que respeita as leis. Caso contrário, seria a volta à barbárie.
E quando alguma pessoa pecar, ouvindo uma voz de blasfêmia, de que for testemunha, seja porque viu, ou porque soube, se o não denunciar, então levará a sua iniqüidade. (Levítico 5:1) (Grifo do autor)
"Portanto, eu vos digo: Todo o pecado e blasfêmia se perdoará aos homens; mas a blasfêmia contra o Espírito não será perdoada aos homens." (Mateus 12:31) (Grifo do autor)
"Dai, pois, a César o que é de César, e a Deus o que é de Deus." (Lucas 20:25) (Grifo do autor). Assim respondeu Jesus, quando provocado. Respeitem aquele que deu a própria vida para nos salvar e que, depois de barbaramente torturado e humilhado, foi pregado na cruz e, antes de dar o último suspiro, perdoou o bom ladrão, que reconheceu os seus pecados e pediu salvação da sua alma ao Filho de Deus!
O "bom ladrão", arrependido dos seus malfeitos em vida, obteve o perdão de Deus.
Os "maus ladrões", que negam até o fim das suas vidas os males que perpetraram contra o povo, jamais terão acesso ao Reino de Deus.
Ainda há tempo para arrependimento e confissão. Tenham pressa, "maus ladrões"! A Deus, ninguém consegue enganar. Ele vê, lá de cima, tudo o que acontece aqui na Terra.
Deus abençôe a todos nós, simples e pobres mortais e pecadores, felizes por estarmos livres da soberba paranoia anormal, alucinante, megalomaníaca, delirante e totalmente defasada da realidade, de imaginarmos sermos "enviados de Deus", "anunciados pelos profetas do Velho Testamento"!!
(*) Jornalista e radialista
Ilustração do artigo:
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