Juiz não vê como acabar com o caixa 2 na política
MAL INCURÁVEL – A manobra dos partidos para arrumar dinheiro de campanha eleitoral não deixa rastro para a Justiça punir candidatos envolvidos no esquema
Juiz eleitoral Paulo Rodrigues diz que a Justiça fica de mãos atadas na eliminação do esquema de caixa 2 nas eleições
Neiba Ota
A Justiça Eleitoral reconhece que o caixa 2 se tornou mal incurável na política brasileira. O juiz da 35ª Zona de Campo Grande, Paulo Rodrigues, responsável pela aprovação das contas prestadas das últimas eleições municipais, defende a opinião do presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Carlos Velloso, de que não é possível eliminar definitivamente a prática de caixa 2 no País para o financiamento de campanhas eleitorais. “Eu concordo com ele, é difícil eliminar o caixa 2”, comentou o magistrado.
Na semana passada, o presidente do TSE propôs a minirreforma eleitoral, com nomeação de onze notáveis, para impedir falcatruas em eleições. Para o juiz Paulo Rodrigues, mesmo com esta fiscalização, ficará complicado impedir irregularidades na política brasileira, considerando que os próprios políticos são os responsáveis pela elaboração e pela aprovação das leis. “O Judiciário fica de mãos atadas, quem faz as leis são os parlamentares. A Justiça só pode atuar se a legislação proíbe e são os deputados e senadores que fazem a lei”, explicou Rodrigues.
A notícia completa você encontra no jornal Correio do Estado
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