Delcídio faz ameaça para obter quórum
Presidente de CPI fala em deixar cargo; comissão tenta votar pela terceira vez quebra de sigilo de corretoras ligadas a fundos de pensão
Delcídio faz ameaça para obter quórum
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA Depois da repercussão negativa da obstrução dos trabalhos pela base aliada, a CPI dos Correios tenta aprovar hoje, pela terceira vez, a quebra do sigilo bancário de 11 corretoras que teriam causado prejuízo a fundos de pensão em operações de compra e venda de títulos públicos.
Diante da possibilidade de novas obstruções, o senador Delcídio Amaral (PT-MS), presidente da CPI, chegou a ameaçar colocar o cargo à disposição como forma de pressão, apesar de não ter a intenção de levar a ameaça à risca."Se essas mazelas continuarem, eu não vou me prestar a esse papel", afirmou o senador, em relação à obstrução dos trabalhos.
Na semana passada, os governistas impediram a votação desses requerimentos ao esvaziarem o plenário da comissão. Dessa vez o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e Delcídio estão operando para garantir quórum, preocupados com as críticas à paralisia dos trabalhos.Relatório parcial da CPI contabilizou prejuízo de R$ 9 milhões em negociações de títulos feitas por seis dos 11 fundos. Todas essas entidades são patrocinadas por estatais. Parlamentares investigam se essa foi uma das fontes do caixa dois do PT.
"É uma coisa ridícula procrastinar uma decisão como essa, que está no escopo da CPI", afirmou Delcídio. "Alguns parlamentares não enxergaram ainda que no final das contas estão desmoralizando o Parlamento", disse ele.
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