Roberto Freire: Não vamos nos render à verticalização
Roberto Freire: Não vamos nos render à verticalização. A notícia é de Valéria de Oliveira, do site do PPS (Partido Popular Socialista):
"Não vamos nos render a um cenário que nem sabemos como vai ficar", disse o deputado Roberto Freire, presidente do PPS, no final da reunião do Diretório Nacional neste sábado. Freire referia-se à verticalização, que deve ser votada na Câmara na próxima semana. Ele acredita que como a camisa de força da verticalização prejudica grandes partidos, como o PMDB e o PFL, essa regra deverá cair. Mesmo que não seja derrotada, analisou, o PPS não vai retirar sua candidatura a presidente só por causa dela.
"Vamos lutar contra a verticalização, claro. Mas não vamos acabar se ela for mantida. Se não podemos mudar esta realidade, podemos mudar a nossa, fazer aquilo que nos cabe", disse, conclamando os dirigentes do partido em 26 estados e no Distrito Federal - presentes ao encontro - a montar nominatas de deputados e apresentar chapas completas. O deputado exortou seus companheiros a não aceitarem o diagnóstico eleitoral tal como se apresenta nas pesquisas de opinião atualmente. Ele lembrou que os escândalos de corrupção vão ter grande impacto nas eleições.
"Não há nada definido na eleição de 2006, e há espaço para a consolidação de uma alternativa de esquerda", afirmou Freire. O deputado assegurou que não levaria uma candidatura adiante se isto fosse prejudicial ao partido. "Quem pensa isso não me conhece, nem conhece o PPS. Não estamos aqui com uma candidatura oportunista, mas porque vemos espaço para colocar nossas propostas e porque podemos fazer crescer nossa inserção em setores importantes da sociedade nas eleições".
Sobre as pesquisas que foram apresentadas na reunião pelo instituto Ipsos, Freire disse que o partido precisa se orientar pelos resultados, mas com capacidade de interferir na realidade. "Não podemos ficar de maria vai com as outras, atacando os pontos recomendáveis, como fez o PSDB e o PFL, que só criticavam o que as pesquisas mandavam. Temos de colocar nosso ponto de vista e ele pode mudar o que a sociedade pensa".
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