Touro jovem tem influência no lucro da fazenda
O mercado pecuário se mantém nos mesmos trilhos do final do ano passado, com preços firmes da arroba do boi gordo (acima dos R$ 75,00 em diversas praças) e valorização do bezerro – que já atingiu alta superior a 40% nos últimos 15 meses. Esse panorama positivo da pecuária reflete-se no mercado de touros, cuja demanda também deverá ser aquecida a partir dos próximos meses, quando começa a comercialização dos machos nascidos em 2006.
Mas, para obter sucesso na compra de sua nova bateria de touros, o pecuarista precisa ficar atento a uma série de fatores. Primeiro, o macho tem de ser avaliado e certificado por um programa de melhoramento genético reconhecido, como o da Agropecuária CFM, maior fornecedora de touros avaliados Nelore do País. Um outro aspecto que não deve passar despercebido pelo produtor na hora da compra de touros é a idade dos animais. “Se comprar um touro mais erado (com mais idade), o pecuarista estará perdendo dinheiro, pois a vida reprodutiva do macho será menor na fazenda”, informa o coordenador de pecuária da Agropecuária CFM, Luis Adriano Teixeira.
Luis Adriano explica que um touro possui vida reprodutiva média de cinco anos, período em que produz entre 120 a 130 bezerros, em sistema monta a campo. “Considerando o preço médio de R$ 480,00 por bezerro – mesmo avaliando que esse valor será ainda maior nos próximos meses – em cinco anos cada touro dá retorno de R$ 60 mil. Se ele começar sua vida reprodutiva aos dois anos de idade, com exame andrológico e avaliação em condições de pasto e com rigor zootécnico, o resultado produtivo será ainda superior. Se ele for mais velho, certamente produzirá menos bezerros, oferecendo retorno inferior”, complementa Teixeira.
O coordenador de pecuária da CFM mantém o seu otimismo em relação ao desempenho da pecuária nos próximos três anos. “O produtor precisa de touros jovens e avaliados para produzir mais e melhores bezerros porque o mercado atingirá o seu ápice em 2009/2010. A valorização dos bezerros verificada nos últimos 12 meses deve continuar, renovando o ânimo nas fazendas”, ressalta Luis Adriano Teixeira.
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