Mocidade Independente do Guanandy é a campeã
O samba enredo da campeã mostrou na Avenida Doutor Sabino a história e as belezas do Bairro Guanandy, situado na margem direita do rio Aquidauana.
O portal da chácara Guanandy foi mostrado no carro abre-alas e famílias tradicionais que moram no bairro, bem como duas emissoras de rádio instaladas ali e co-irmãs da Independente, a Nova Difusora e a FM Pan, foram lembradas no enredo.
A apuração das notas dos jurados foi feita no início desta quarta-feira de cinzas, logo depois do desfile das escolas de samba na noite da terça-feira de carnaval (28).
Como já ocorrera na segunda-feira (27), o atraso marcou o segundo dia de desfiles em Aquidauana, cujo início estava previsto para as 20 horas (horário de Mato Grosso do Sul).
A reportagem da Rádio Independente, do site Pantanal News e deste blog chegou na Avenida Doutor Sabino, a Passarela do Samba, às 19h30. Muitos integrantes do corpo de jurados ainda não haviam chegado. Cheguei à Avenida às 19h50, preocupado com o horário do início dos desfiles e acreditando que seria às 20 horas, conforme havia garantido na noite da segunda-feira o presidente da LIESA (Liga Independente das Escolas de Samba de Aquidauana), em reportagens ao vivo ao colega repórter Brito Rodrigues e a mim, na Rádio Independente.
Às 20h30 - quando a primeira escola de samba que desfilou na noite da terça-feira (28) deveria estar há 30 minutos na Passarela do Samba - sete jurados ainda não estavam nas cadeiras colocadas no palco montado pela prefeitura de Aquidauana, com apoio cultural do deputado estadual Roberto Orro (PDT), pai do prefeito Luiz Felipe Ribeiro Orro (PDT).
Assim, a escola de samba Unidos da Princesa - que tinha problemas com integrantes vestindo fantasias de destaque e que não conseguiam subir nos carros alegóricos -, não podia entrar na Avenida Doutor Sabino, pois se fizesse isso, caso estivesse pronta, não teria grande parte dos jurados para julgar a evolução e a apresentação do conjunto do enredo.
O presidente da Liga, procurado por mim, preferiu não falar ao vivo na Rádio Independente e jogou toda a culpa pelo atraso nos jurados que ainda não haviam chegado ao local dos desfiles.
Fica a pergunta que não quer calar (êta jargão maldito em jornalismo): E se as escolas de samba estivessem prontas para iniciar os desfiles pontualmente às 20 horas, conforme determinação da Liga? Como receberiam as notas nos dez quesitos em julgamento, se pelo menos sete jurados ainda não se encontravam na Passarela do Samba?
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