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Blog do Armando Anache e "A luta de um repórter ..." http://aaanache.googlepages.com/home

"Tudo o que é verdade merece ser publicado, doa a quem doer" (Armando Anache) "De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver crescer as injustiças, de tanto ver agigantar-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra, a ter vergonha de ser honesto" (Rui Barbosa) "Se pudesse decidir se devemos ter um governo sem jornais ou jornais sem governo, eu não vacilaria um instante em preferir o último" (Thomas Jefferson)

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Jornalista (MTb 15083/93/39/RJ) formado pela PUC-RJ em 1987 e radialista (MTb 091/MS)- Produtor de programas de rádio e repórter desde 1975; cursou engenharia eletrônica na UGF (Universidade Gama Filho, RJ) em 1978; formado pelo CPOR-RJ (Centro de Preparação de Oficias da Reserva), 1979, é oficial R/2 da reserva da arma de Engenharia do Exército; fundador e monitor da rádio PUC-RJ, 1983; repórter e editor do Sistema Globo de Rádio no Rio de Janeiro (1985 a 1987); coordenador de jornalismo do Sistema Globo de Rádio no Nordeste, Recife, PE(1988/1989);repórter da rádio Clube de Corumbá, MS (1975 a 2000); correspondente, em emissoras afiliadas no Pantanal, da rádio Voz da América (Voice Of America), de Washington, DC; repórter da rádio Independente de Aquidauana, MS (www.pantanalnews.com.br/radioindependente), desde 1985; editor do site Pantanal News (www.pantanalnews.com.br) e CPN (Central Pantaneira de Notícias), desde 1998; no blog desde 15 de junho de 2005. E-mails: armando@pantanalnews.com.br ; armandoaanache@yahoo.com

sexta-feira, outubro 06, 2006

Bisneto do Marechal Rondon visita Batalhão Carlos Camisão

Francis Torres/Pantanal News
Blogueiro Armando Anache e o tenente-coronel Rondon

Durante o coquetel oferecido pelo comandante do 9º Batalhão de Engenharia de Combate, tenente-coronel André Cezar Siqueira, às 10 horas, no Círculo Militar de Aquidauana, percebi a presença de um oficial.
Aproximando-me dele, vi o seu nome: Tenente-coronel Rondon. Em seguida, notei o símbolo da Arma de Comunicações e comentei com ele: "Que coincidência, coronel, o senhor tem o nome do patrono das Comunicações do Exército e integra a mesma Arma do Marechal Rondon."
Para minha surpresa, ele respondeu: "Sou bisneto do Marechal Rondon [Cândido Mariano da Silva Rondon, 1865-1958], que teve apenas um filho homem e cinco mulheres; sou do ramo do filho, que teve uma filha que vem a ser a minha avó."
Trata-se do chefe do 6º CTA (Centro de Telemática de Área), do CMO (Comando Militar do Oeste), tenente-coronel Benjamin Acioli Rondon do Nascimento.
Esta foi a primeira vez que o tenente-coronel Rondon veio a Aquidauana, situada a 135 quilômetros a oeste de Campo Grande, onde serve e mora atualmente. Ele nasceu em Manaus, no Amazonas e, coincidentemente, serviu, em 1989, numa unidade do Exército Brasileiro em Recife, Pernambuco. Naquele ano eu trabalhava lá, no Sistema Globo de Rádio. Conversamos muito sobre Recife e suas belas praias.
Relembramos, ainda, o grande trabalho realizado pelo Marechal Rondon aqui no Estado de Mato Grosso integrado, antes da divisão em 1979. Comentei com o coronel Rondon que na minha cidade natal, Corumbá, na fronteira com a Bolívia - a 424 km a oeste de Campo Grande - a principal Avenida leva o nome do seu bisavô, o Marechal Rondon. Ele ainda não conhece Corumbá, mas demonstrou interesse de ir até a Cidade Branca.
Sobre a vida do Marechal Rondon, o tenente-coronel de Comunicações Rondon informou que existe o interesse de dois grupos, em filmar uma mini-série sobre o seu trabalho.
A família já foi informada e, segundo o tenente-coronel Rondon, o seu bisavô e patrono da Arma de Comunicações do Exército Brasileiro deixou uma carta na qual recomenda que toda a trajetória dele e as suas realizações em vida são de domínio público.

Batalhão Carlos Camisão comemora 64 anos

Fotos: Francis Torres/Pantanal News
Integrantes do 9.º Batalhão de Engenharia de Combate desfilam durante a solenidade em comemoração aos 64 anos da unidade militar; as bandeiras são levadas por oficiais que usam fardas idênticas àquelas utilizadas pela FEB (Força Expedicionária Brasileira), na Segunda Guerra Mundial

O 9.º Batalhão de Engenharia de Combate (Batalhão Carlos Camisão), sediado em Aquidauana, a 135 quilômetros a oeste de Campo Grande, comemorou nesta manhã os 64 anos da sua fundação, em 6 de outubro de 1942.
Durante a cerimônia militar, iniciada às 9 horas, o comandante do Batalhão, tenente-coronel André Cezar Siqueira, citou um poema de Lorde Byron onde dizia que, "apenas o sol permanece brilhando, pois tudo abaixo dele está destruído."
O coronel André lembrou que tudo é passageiro nesta vida, mas ressaltou que os feitos gloriosos do Batalhão permanecerão para sempre. Ele relembrou a participação do Batalhão Carlos Camisão na Segunda Guerra Mundial, na Itália, em 1944 e 1945. "Nossos militares foram os primeiros, na Europa, a fazer prisioneiros de guerra alemães; participaram também das tomadas de Monte Castelo e Monte Cassino, entre outras", afirmou o tenente-coronel André.
Comandante do Batalhão Carlos Camisão, tenente-coronel André, discursa à tropa e relembra os feitos históricos da unidade militar

Referindo-se aos dias atuais, o comandante destacou a participação de militares do 9.º BEC no terceiro contingente enviado ao Haiti, para integrar a Força de Paz da ONU (Organização das Nações Unidas). "Depois das glórias conquistadas nos campos de batalha, o nosso Batalhão Carlos Camisão marca a sua presença no Haiti, onde ajuda a manter a paz", enfatizou o coronel André.

Representando o CMO (Comando Militar do Oeste), o chefe do Estado-Maior, general-de-brigada Facioli, cumprimenta os militares do 9.º BEC

O chefe do Estado-Maior do CMO (Comando Militar do Oeste), general-de-brigada Facioli, discursou à tropa perfilada em frente ao palanque das autoridades e disse que "é impossível presenciar um desfile como este que acabo de assistir e não ficar emocionado, pois são militares que integram o Batalhão Carlos Camisão, oriundos de Aquidauana e cidades vizinhas e que fazem o trabalho diário nesta unidade militar.

General Facioli dá entrevista ao vivo à rádio Independente e afirma que o 9.º BEC é motivo de orgulho para o Comando Militar do Oeste

O general Facioli destacou que "no Exército, todos nós somos treinados para vencer o inimigo em batalhas; isso foi feito pelo Batalhão Carlos Camisão na Segunda Guerra Mundial e, hoje em dia, militares daqui trabalham no Haiti, ajudando aquele povo sofrido para que tenha a paz."
Presidente da Câmara de Vereadores de Aquidauana, Moacir Pereira de Melo (PDT), afirma à rádio Independente que o Poder Legislativo enviará, na segunda-feira (9), uma moção de congratulação ao Batalhão Carlos Camisão

O chefe do Estado-Maior do CMO cumprimentou todos os militares do 9.º Batalhão de Engenharia de Combate e seus familiares, presentes à solenidade. "Trago os votos de felicidades do nosso comandante do CMO, general Cesário; parabéns a todos do Batalhão Carlos Camisão", disse o general Facioli.
O presidente da Câmara de Vereadores de Aquidauana, Moacir Pereira Melo (PDT), em entrevista ao vivo à rádio Independente, disse que o Batalhão Carlos Camisão é motivo de orgulho para todos os moradores da região. "Na segunda-feira apresentarei, juntamente com os meus colegas vereadores, uma Moção de Congratulação que será enviada ao Batalhão, que comemora hoje 64 anos de excelentes serviços prestados à nossa comunidade", disse o vereador Moacir Pereira Melo (PDT).
Autoridades e convidados, no palanque montado no pátio interno do 9.º BEC

Depois da solenidade militar, no interior do Batalhão, foi oferecido um coquetel no Círculo Militar de Aquidauana.
A rádio Independente transmitiu todo o evento, com boletins ao vivo.
O comandante do Batalhão Carlos Camisão, tenente-coronel André, ofereceu um coquetel aos convidados que participaram da solenidade em comemoração aos 64 anos da unidade militar

Veja a galeria de fotos da solenidade militar no Batalhão Carlos Camisão no site Pantanal News, clicando AQUI.

quinta-feira, outubro 05, 2006

Delcídio provoca André: 'Essa eleição mostrou que quem era tido como leão, não é'

Na entrevista de 30 minutos, ao vivo, que fiz na manhã de hoje com o senador Delcídio do Amaral (PT-MS), na rádio Independente, ele, como se diz aqui no Pantanal, "cutucou a onça - ou o leão - com vara curta."
Falando sobre o seu desempenho na eleição para o governo de Mato Grosso do Sul, cujo vencedor foi o ex-prefeito de Campo Grande, André Puccinelli (PMDB), Delcídio provocou o adversário: "Ficou demonstrado, nessa eleição, que quem dizia que era um verdadeiro leão, não é; porque com todas as dificuldades que nós tivemos, mesmo assim chegamos a 40% do eleitorado e isso é sinal que temos um avenidão pela frente e, conseqüentemente, temos um espaço enorme, ainda, a ocupar, independentemente dos candidatos que vierem a surgir ao longo desse caminho."
Perguntei ao senador Delcídio do Amaral se tinham fundamento notícias que diziam que ele seria candidato a prefeito de Campo Grande, em 2008. E provoquei também, questionando se, como corumbaense, não deveria, então, ser candidato a prefeito de Corumbá, na fronteira com a Bolívia e a 424 quilômetros a oeste da Capital.
Ele respondeu que "eu não quero, eu não vou ser prefeito de Campo Grande; agora, quero dizer o seguinte, Armando: Campo Grande, que era tida como inexpugnáve, não é; eu, como candidato ao governo, fiquei com 32% do eleitorado na Capital e, só não avançamos mais porque não houve tempo."
Para Delcídio do Amaral, em Campo Grande existe "um espaço enorme para a gente construir uma candidatura [para disputar a prefeitura, em 2008]."

Campo Grande não é fortaleza inexpugnável, diz Delcídio

Arquivo do Blog/Francis Torres/Pantanal News/25.9.06
Senador Delcídio do Amaral cumprimenta moradores da Aldeia Bananal, em Aquidauana, MS, durante a campanha política




O senador Delcídio do Amaral (PT-MS), disse que "Campo Grande não é a fortaleza inexpugnável que se pensava ser."
A afirmação é endereçada ao ex-prefeito da Capital, André Puccinelli (PMDB), eleito no domingo (1.º) para o governo de Mato Grosso do Sul.
Delcídio garante que "nós já enfiamos um aríete [segundo o dicionário Houaiss, 'máquina de guerra com que se derrubavam as muralhas ou as portas das cidades sitiadas'] nessa muralha e, então, não tem conversa não, nós vamos avançar muito e vamos trabalhar fortemente dentro do Partido [dos Trabalhadores], para lançar um candidato forte à prefeitura de Campo Grande [em 2008], porque essa eleição provou que a Capital não é [uma fortaleza] inexpugnável como se dizia; e candidatos que eram tidos como imbatíveis, terminaram essa eleição com uma diferença de 20 pontos: 60% a 40%, ou seja, dez pontos para você tirar e levar a eleição para o empate técnico."
O senador petista concluiu afirmando que "portanto, eu agora ganhei confiança; aquilo que era uma convicção minha, agora é uma certeza; ou seja, não há ninguém imbatível no nosso Estado e nós vamos provar isso em 2008 e 2010."
O senador Delcídio do Amaral foi entrevistado ao vivo por mim, nesta manhã, durante o programa que apresento na rádio Independente, AM 1020kHz, a mais potente da região sudoeste de Mato Grosso do Sul e do Pantanal Sul, com 10kW.

Votos consolidam minha liderança, diz Delcídio

Arquivo do Blog/Francis Torres/Pantanal News/25.9.06
Senador Delcídio do Amaral discursa durante comício na Aldeia Bananal, no município de Aquidauana

Entrevistei, há pouco, na rádio Independente, o senador Delcídio do Amaral (PT-MS). Perguntei quais foram os principais acertos e os erros que ele teve durante a sua campanha para o governo do Estado.
Ele respondeu que "praticamente repeti a minha votação para o Senado [em 2002], quer dizer, hoje eu sou uma liderança política que tem consolidados, aí, entre 450 e 500 mil votos; isso é 40% do eleitorado do Estado [de Mato Grosso do Sul] ou meio milhão de votos; então, isso mostra que eu tenho uma base eleitoral forte no Estado e com votos que eu conquistei."
Para o senador Delcídio do Amaral, "inegavelmente, a despeito de todas as dificuldades – é importente destacar –, na eleição para o Senado, que é dobrada, porque eram duas vagas; um [dos candidatos] fazia dobradinha com outro; então, na verdade, você tinha a ajuda de muitas pessoas; nessa eleição [para governador, em 1.º de outubro] não, pois eu tive praticamente a mesma votação, mas numa eleição solitária, solteira."
Delcídio do Amaral afirma que, devido a essas peculiaridades desta eleição, ele consolidou os seus votos ao longo dos três anos e meio de mandato, desde a sua eleição para o Senado, em 2002. Para ele, os votos são o resultado de um trabalho "e do desempenho como senador da República, como líder do PT, como presidente da CPMI dos Correios e por todos os recursos que trouxe para investir e desenvolver o nosso Estado [de Mato Grosso do Sul]."
Na avaliação de Delcídio, os votos obtidos na eleição do domingo (1.º) "mostram que as suas idéias se consolidaram, mostrando que sou um político moderno, atuante, que olha para o futuro, que quer gerar empregos, ligado à educação; então, esses pontos consolidam uma posição minha, muito forte, no aspecto político."
Quanto aos problemas enfrentados na eleição estadual, o senador Delcídio do Amaral destaca que "vivia atarefado, durante esses três anos e meio de mandato; eu fui líder de partido no Senado, que é uma Casa difícil, porque nós somos minoria e para aprovar qualquer projeto é uma dificuldade; eu fui presidente da CPMI dos Correios, comecei minha campanha [para governador de Mato Grosso do Sul] 45 ou 60 dias antes das eleições, sem uma estrutura adequada, porque eu não tive tempo de preparar tudo o que eu precisava para a campanha."
Para ele, esses foram os pontos fundamentais a se destacar no tocante aos problemas enfrentados. Mas o senador Delcídio do Amaral acha que "também marcamos uma posição [em Mato Grosso do Sul], pois o passado ficou com o ‘outro lado’ [referindo-se ao candidato eleito governador de Mato Grosso do Sul, André Puccinelli (PMDB), cujo partido governou o estado antes de Zeca do PT, eleito em 1998 e reeleito em 2002]; nós temos as reais condições, com os partidos aliados, de construir, realmente, um projeto novo para o Estado, que vai, mais do nunca, sinalizar com um Mato Grosso do Sul diferente, moderno, tecnológico, com pessoas focadas no bem-estar da população e que fazem política em prol da nossa gente e não olhando para o próprio umbigo, esquecendo que a razão de ser, de uma carreira e de uma vida política, é a população."
Delcídio do Amaral ressalta que a posição marcada, por ele e o seu grupo político, é de "contrariedade àquilo tudo que, infelizmente, Mato Grosso do Sul viveu durante décadas e, portanto, nós temos reais condições, agora, fazendo uma leitura equilibrada, construir o projeto de 2008 e, depois, consolidar o projeto de 2010; está na nossa mão agora, mas fazendo sempre uma avaliação fria, crítica e serena do que aconteceu, do que nós acertamos e do que nós erramos, para que realmente 2008 e 2010 sejam anos importantes para a construção de um novo Mato Grosso do Sul, que realmente resgate a auto estima da nossa gente e do nosso povo, que vai efetivamente construir um futuro de progresso."

Tenho lado e vou fazer a campanha do presidente Lula, diz Delcídio

O PT de Mato Grosso do Sul realiza uma reunião às 15 horas (horário de Mato Grosso do Sul), em Campo Grande, para tratar da campanha política no segundo turno da eleição para presidente.
Eu perguntei, há pouco, ao senador Delcídio do Amaral (PT-MS), se ele iria participar da renião. Ele garantiu que "eu não só vou participar dessa reunião, como também eu vou para a rua, até porque eu tenho lado e vou fazer a campanha do presidente Lula."
Delcídio ressalta que "nós temos que ter coordenações regionais, temos que mobilizar, conversar com os movimentos sociais, para que façam a campanha do presidente Lula, pois tiveram um papel fundamental na minha campanha [para governador de Mato Grosso do Sul, cujo vitorioso no primeiro turno foi o ex-prefeito de Campo Grande, André Puccinelli (PMDB)], e eu não tenho dúvida de que não nos faltarão, nessa reta final de reeleição do presidente Lula; e Ter uma estrutura mínima, principalmente para garantir material, um sem-número de coisas que serão fundamentais nesses próximos 20 dias."
O senador Delcídio do Amaral explica que "nós vamos continuar fazendo uma campanha de rua, uma campanha austera mas no ‘tête-à-tête’ [expressão em francês que significa 'cara a cara', ou 'contato pessoal com outra pessoa'] com o eleitor; e o governador Zeca [de Mato Grosso do Sul, José Orcírio Miranda dos Santos, o Zeca do PT] vai para um lado, dona Gilga [dos Santos, mulher do governador Zeca] para outro, o vice-governador Egon, as nossas principais lideranças, os partidos aliados ... todos participarão."
Delcídio conclui afirmando que "é importante para Mato Grosso do Sul a vitória do presidente Lula e nós vamos fazer todo o esforço possível para garantir a vitória dele, se Deus quiser, no dia 29 de outubro."
A entrevista ao vivo com o senador Delcídio do Amaral (PT-MS) foi feita há pouco, das 9h30 às 10 horas, durante o Programa Armando Anache – das 8 às 10h15 – , na rádio Independente, AM 1020kHz, a mais potente da região sudoeste de Mato Frosso do Sul e Pantanal Sul, com 10kW.

Trapalhadas de São Paulo não podem mais pautar a política nacional, diz Delcídio

Arquivo do Blog/Francis Torres/Pantanal News/25.9.06
Senador Delcídio do Amaral; governador de Mato Grosso do Sul, Zeca do PT e vereador de Aquidauana, Gugu (PT); durante comício na Aldeia Bananal


O senador Delcídio do Amaral (PT-MS) disse, respondendo a uma pergunta que fiz sobre a tentativa de compra do dossiê com informações que, supostamente, envolveriam integrantes do PSDB de São Paulo, no escândalo dos sanguessugas, que "primeiro, nós temos que apurar com rigor e tomar providências, principalmente dentro do Partido [dos Trabalhadores]; São Paulo não pode mais, com as suas trapalhadas, pautar a política nacional; foi assim com o governo passado, do PSDB; e agora está sendo com o PT."
Para o senador pantaneiro e ex-presidente da CPMI dos Correios, "esta foi uma trama urdida em São Paulo e não passou por nenhum estado brasileiro; em função da disputa eleitoral envolvendo o candidato adversário do PT – que era o ex-ministro da Saúde, José Serra – e isso acabou resvalando no governo federal."
Delcídio do Amaral sustenta que, devido a esse episódio, "tem que punir e punir com rigor, doa a quem doer; porque o PT [Partido dos Trabalhadores] não pode passar mais por essas situações ridículas, como essa da compra desse dossiê, que foi uma operação das ‘Organizações Tabajara’, um negócio lamentável e que prejudicou o presidente."
O senador Delcídio – que disputou e perdeu a eleição para governador de Mato Grosso do Sul – analisa que "o presidente [Lula] foi prejudicado em duas situações: a primeira, nessa ‘Operação Tabajara’, que é a compra desse dossiê; na segunda, por não ter ido ao último debate do período eleitoral, promovido pela Rede Globo de Televisão; acho que o presidente deveria ter ido, porque eu não tenho dúvida de que, nessa altura do campeonato, nós já estaríamos com o presidente Lula reeleito."
No entanto, conclui o senador Delcídio do Amaral, "infelizmente a política é dinâmica e, agora, é hora de arregaçar as mangas, ir para as ruas e ganhar a eleição, porque é importante que o presidente Lula seja reeleito para dar continuidade a tudo aquilo que ele fez pelo Brasil e pelo nosso Estado de Mato Grosso do Sul."
A entrevista ao vivo com o senador Delcídio do Amaral foi ao ar há pouco, no Programa Armando Anache, na rádio Independente, AM 1020kHz, a mais potente da região sudoeste de Mato Grosso do Sul e Pantanal Sul, com 10kW.

Para ouvir a entrevista com o senador Delcídio do Amaral, que enviei para a Rede Jovem Pan Sat, clique AQUI

MS: Internet fica fora do ar durante toda manhã

O acesso à internet foi restabelecido há pouco em Mato Grosso do Sul. Durante a maior parte da manhã, não foi possível a conexão em banda larga.
Por isso, o blog passa a ser atualizado a partir de agora. Nesta manhã, entrevistei ao vivo o senador Delcídio do Amaral (PT-MS), no programa que apresento na rádio Independente.
Passo a publicar, a partir de agora, os principais trechos. Delcídio classifou com uma verdadeira "Operação das Organizações Tabajara" o episódio da tentativa da compra de um dossiê relacionado ao escândalo dos sanguessugas, em São Paulo, durante a campanha política no primeiro turno.
Para o senador corumbaense, "São Paulo não pode mais, com as suas trapalhadas, querer pautar a política nacional."

quarta-feira, outubro 04, 2006

Delcídio será entrevistado amanhã no programa Armando Anache

Arquivo do Blog/Francis Torres/Pantanal News/25.9.06
Na aldeia Bananal, em Aquidauana, Mato Grosso do Sul, o blogueiro Armando Anache (com chapéu) conversa com o governador Zeca do PT (com boné vermelho com a estrela do PT), sua mulher, dona Gilda dos Santos e o senador Delcídio do Amaral

Recebi, há pouco, pelo telefone, a confirmação do colega jornalista Cadú Bortoloti, da assessoria do senador Delcídio do Amaral (PT), que concorreu ao governo de Mato Grosso do Sul: O corumbaense e boa-praça Delcídio será o entrevistado, ao vivo, de amanhã (5), às 9h30, no programa Armando Anache, que apresento na Rádio Independente, a mais potente AM da região sudoeste e Pantanal Sul, com 10kW.
Depois das eleições do domingo (1.º), quando perdeu a disputa para André Puccinelli (PMDB), o senador Delcídio do Amaral afirmou que permanecerá na oposição ao futuro governo do Estado. Ele disse não concordar com a afirmação do futuro governador de Mato Grosso do Sul, André Puccinelli, que garantiu que irá exorcizar aquelas pessoas que insistirem em permanecer contra a vontade do povo, expressa nas urnas.
"Que negócio de exorcizar é esse?", reagiu Delcídio do Amaral, completando que "nestas eleições mostrei que tenho lado e irei permanecer nele, ao contrário do que tem sido uma constante aqui no Estado quando, depois de cada eleição, os que deveriam fazer oposição democrática acabam compondo com os novos governantes."
O senador corumbaense e presidente da CPMI dos Correios também admitiu ter começado a sua campanha muito tarde. "Fui para as ruas apenas em maio, depois de encerrar os trabalhos da CPMI, em Brasília; enquanto o meu adversário [o ex-prefeito de Campo Grande, André Puccinelli (PMDB)] teve oito anos de mandato, pois foi reeleito; e mais dois depois de sair da prefeitura, para fazer visitas, em plena campanha, em todo Estado."

Comentário do blog: A entrevista promete. Vou perguntar sobre tudo o que for possível, a partir das 9h30 (horário de Mato Grosso do Sul). Como diria o colega radialista Ronaldo "Rei do Pantanal" Ney, de Corumbá: "Êta barbaridade, vai sair faísca dos rádios dos ouvintes, Armando!"

Paulo Reis agradece aos eleitores e pede por Alckmin

O blog recebe e publica abaixo uma carta de agradecimento do candidato a deputado estadual Paulo Reis (PMDB), que disputou a eleição pela região de Aquidauana e Anastácio:

"Em nome do PMDB de Aquidauana, quero agradecer ao povo de Aquidauana, Anastácio e da região por sua participação na festa democrática que foram as eleições do dia 1º de outubro. Agradeço à votação por mim obtida e também a dos candidatos por nós apoiados: Alckmin, André, Marisa, Moka e Trad.
Lamento a opção tomada pelas lideranças políticas das cidades de Aquidauana e Anastácio, que trabalhando contra nosso futuro, optaram por apoiar candidatos de fora ao invés de construir alternativas locais. Perdemos representatividade e, infelizmente, a população da nossa região vai descobrir da pior maneira possível o que significa isto, vendo que nossos problemas continuam iguais ou maiores e que abrimos mãos de uma ferramenta importante que poderia nos ajudar a resolvê-los.
Não me foi possível vencer a disputa, mas estou com a consciência tranqüila porque combati o bom combate. Conduzi uma campanha bonita e alegre e ao lado dos meus apoiadores, fiz dela um momento de esclarecimento e do aumento da consciência política de nossa população: só por isso ela já valeu a pena.
Aproveito a oportunidade e peço a cada cidadão e cidadã que faça daqui até o dia 29 de outubro uma reflexão profunda sobre o futuro que queremos para nosso país. O futuro que cada um de nós sonha não será construído tendo como base a mentira, a incoerência, a corrupção e a impunidade. O resultado do 1º turno mostrou que a virada é possível, basta que a gente queira.
Obrigado Aquidauana, obrigado Anastácio por ter acompanhado nossas propostas! Obrigado a todos aqueles que lutaram junto conosco para que nossa região não perdesse representatividade. Continuamos a acreditar na política como uma ferramenta nobre para a solução dos problemas do povo e reafirmamos nosso compromisso para 2008 de termos candidaturas fortes para a Prefeitura e Câmara de Aquidauana."

Aquidauana: Zelito Ribeiro poderá ser o sucessor de Felipe Orro

Fotos: Francis Torres/Pantanal News
Jornalista, radialista e blogueiro Armando Anache (à esquerda) entrevista o comerciante Zelito Ribeiro, na rádio Independente



O comerciante Zelito Ribeiro disse que aceita ser candidato a algum cargo eletivo, desde que haja o apoio de um grupo político que, por consenso, chegue ao lançamento do seu nome.
Ele respondeu assim à pergunta que fiz durante entrevista ao vivo, nesta manhã, no meu Programa Armando Anache, na rádio Independente.
Zelito Ribeiro disse que prefere ser chamado de comerciante, ao invés de pecuarista ou empresário. "Soa mais simples, Armando", destacou o filho de Fernado Luiz Alves Ribeiro, o "Tico Ribeiro", prefeito de Aquidauana por três vezes [a primeira em 1958, depois em 1963 e a última de 1989 a 1992]; tio do prefeito de Aquidauana, Felipe Orro (PDT) e coordenador da campanha do candidato mais votado para deputado estadual no domingo (1.º), Reinaldo Azambuja (PSDB).


Na rádio Independente, Zelito Ribeiro diz que aceita o desafio de ser candidato, desde que haja consenso em torno do seu nome e apoio de grupo político

Ele é um dos nomes mais comentados nas ruas, para disputar a eleição de prefeito de Aquidauana, em 2008, na sucessão do seu sobrinho, Felipe Orro (PDT), reeleito em 2004.
Embora prefira não tocar diretamente no delicado tema das eleições municipais de 2008, Zelito Ribeiro não teve como escapar da pergunta indireta que fiz. Eu queria saber se ele, até agora um integrante das campanhas do deputado estadual Roberto Orro (PDT), pai do prefeito Felipe Orro (PDT); e do próprio prefeito Orro e, agora, do ex-prefeito de Maracaju, Reinaldo Azambuja; aceitaria deixar os bastidores da política para enfrentar uma candidatura.
Sem pensar duas vezes, Zelito Ribeiro disse que "sim, desde que haja um consenso em torno do meu nome; com o apoio de um grupo político que tenha votos para obter a vitória e dar continuidade ao trabalho do atual prefeito de Aquidauana, Felipe Orro."

Comemoro vitórias sem tempo para rancor, diz Orro

Fotos: Francis Torres/Pantanal News
Jornalista, radialista e blogueiro Armando Anache (à esquerda), prefeito Felipe Orro e comerciante Zelito Ribeiro




O prefeito de Aquidauana, Felipe Orro (PDT), disse nesta manhã, em entrevista ao vivo no Programa Armando Anache, das 8 às 10h15, na rádio Independente, que não tem tempo para guardar rancor das pessoas que fizeram ataques contra ele e o seu grupo na campanha política.
"Não sou daqueles que ficam nas esquinas, criticando as pessoas; prefiro realizar obras e ações que trazem progresso e desenvolvimento para Aquidauana", disse Orro.
Acompanhado do seu tio, o comerciante Zelito Ribeiro - filho do ex-prefeito de Aquidauana, Tico Ribeiro - o prefeito Felipe Orro enfatizou que todos os candidatos que apoiou tiveram sucesso nas urnas. "Foi o caso do deputado federal Vander Loubet, que é do PT e nem por isso deixou de apoiar Aquidauana nos anos passados, quando enviou mais de R$1 milhão em emendas no orçamento da União; e fiz questão de apoiar a sua candidatura e ele terminou a apuração sendo o mais votado pela segunda vez aqui no Estado", afirmou Orro.

No Estúdio "A" da rádio Independente - a mais potente da região sudoeste e Pantanal Sul -, Armando Anache entrevista o comerciante Zelito Ribeiro; observado pelo operador de rádio e comunicador Almir Santana

O prefeito de Aquidauana também apoiou a candidatura do ex-prefeito de Maracaju, Reinaldo Azambuja (PSDB), o mais votado para deputado estadual no domingo (1.º). "Além de Reinaldo, cujo coordenador da campanha em Aquidauana foi o Zelito Ribeiro, apoiei com o meu grupo a reeleição do deputado estadual Ary Rigo (PDT); as eleições para deputado federal dos atuais deputados estaduais Waldir Neves (PSDB) e Dagoberto Nogueira (PDT); e a candidatura vitoriosa ao governo do Estado, do ex-prefeito de Campo Grande, André Puccinelli (PMDB), velho amigo do meu pai [deputado estadual Roberto Orro (PDT), que não foi candidato à reeleição] que ganhou de Delcídio do Amaral (PT) aqui no município", enfatizou Felipe Orro.
Para ele, os políticos que não estiveram ao seu lado nestas eleições ficaram enfraquecidos, pois os candidatos que apoiaram - deputados federais reeleitos Nelson Trad e Moka, ambos do PMDB; e Paulo Reis, que não se elegeu deputado estadual pelo PMDB - tiveram votação inferior aos do seu grupo.
Sobre o seu ex-secretário de Saúde, Paulo Reis (PMDB) - apoiado pelo vice-prefeito de Aquidauana, José Henrique Trindade (PMDB); e pelo empresário Fauzi Suleiman (PMDB), que disputou a prefeitura nas últimas duas eleições -, Felipe Orro garantiu que "faltou a ele densidade política, com votos fora de Aquidauana e Anastácio; por isso não se elegeu deputado estadual e eu sabia que não havia chance para o seu sucesso em 1.° de outubro."
Mesmo estando em lados opostos, o prefeito Felipe Orro garante que "no entanto, todos eles são meus amigos e eu evito críticas ácidas contra todos."
O comerciante Zelito Ribeiro, coordenador da campanha do candidato a deputado estadual mais votado no domingo (1.º), Reinaldo Azambuja (PSDB), afirmou que "hoje em dia, a política só pode ser feita em grupo, com muita coesão e determinação para vencer." Ele ressaltou que, com a eleição de André Puccinelli, espera uma virada na mentalidade do governo de Mato Grosso do Sul. "Temos que dar ênfase à geração de empregos, com a industrialização do Estado; e não apenas manter a política assistencialista, com a doação de alimentos à população carente; que é uma atitude necessária mas não pode se transformar na única", disse Zelito Ribeiro.

Partidos acertam dia 11 como data de reinício da campanha eleitoral no rádio e TV

Notícia do UOL Economia:
BRASÍLIA - Os representantes das candidaturas Lula e Alckmin junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) chegaram a um acordo na noite de ontem e definiram o dia 11 como data para o início da campanha do segundo turno na televisão e no rádio. O TSE autorizou, na noite de segunda-feira passada, que a campanha fosse reiniciada a partir de quinta-feira. Mas, os partidos resolveram adiar sob a justificativa de que precisam traçar melhor as estratégias para o segundo turno.

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Blogueiro trabalha no Parque de Transmissores

Trabalho, nas últimas horas, no Parque de Transmissores da rádio Independente. Um novo projeto está em desenvolvimento, para tornar ainda melhor o som e a potência oferecidos aos ouvintes.
Ontem (3), comecei o trabalho às 12 horas e só terminei à 1 hora desta madrugada.
Neste momento, estou no Estúdio "A" da emissora, aguardando a chegada do prefeito de Aquidauana, Felipe Orro (PDT), que dará entrevista ao vivo. Será a primeira desde o domingo (1.º), dia das eleições. Ele está na Comunidade Cristã, onde participa da abertura de um encontro que trata da prevenção da violência no município e nas escolas. A informação é do seu chefe de gabinete, Mário Nelson Argerin.
Depois, retornarei ao Parque de Transmissores, onde continuarei os trabalhos na área de transmissão de RF (rádio freqüência).

segunda-feira, outubro 02, 2006

Zeca cumprimenta governador eleito e dá início à transição

J. Freitas/APn
Campo Grande (MS) – Terminada a disputa eleitoral, o governador Zeca do PT tomou a iniciativa de procurar o candidato eleito André Puccinelli (PMDB) para cumprimentá-lo pelo resultado da eleição e dar início à fase de transição do cargo. “Telefonei hoje de manhã para o governador eleito André, cumprimentei ele e me coloquei à disposição para qualquer informação do governo”, disse Zeca, em entrevista coletiva hoje pela manhã, no auditório da Governadoria.
O secretário de Coordenação Geral de Governo, Raufi Marques, foi designado para tratar do assunto com o representante do futuro governador. “Quero conduzir da forma mais tranqüila e democrática esse processo de transição, e no dia 1º de janeiro passar a chave do cofre e a faixa ao novo governador. Ou seja, tudo o que não recebi quando tomei posse.”
No tempo que resta, Zeca pretende governar em ritmo intenso, entregando e lançando obras na Capital e no interior do Estado e cuidando dos assuntos inerentes ao cargo. Na quarta-feira (4) viaja a São Paulo para uma reunião com diretores da ALL (América Latina Logística Ltda), que assumiu a administração da ferrovia Noroeste do Brasil, e da VPC (Votorantim Papel e Celulose), associada à International Paper em um megaprojeto de fabricação de papel e celulose em Três Lagoas. Na semana que vem dá início à agenda em comemoração ao 29º aniversário de Mato Grosso do Sul. De 11 a 18 de outubro Zeca entrega e lança obras em oito municípios: Campo Grande, Corumbá, Porto Murtinho, Bonito, Caarapó, Amambaí, Bela Vista e Antônio João. Entre os investimentos que serão inaugurados nesse período destacam-se a reforma do antigo Erpe (Edifício das Repartições Públicas Estaduais), na Avenida Fernando Correia da Costa, em Campo Grande, transformado em Memorial da Cultura Apolônio de Carvalho; as rodovias MS-156, entre Amambaí e Caarapó e MS-384, entre Antônio João e Bela Vista. O governador Zeca do PT abriu um parêntese para manifestar sua gratidão e elogiar a postura de "transparência e fidelidade" com que o desembargador Claudionor Abss Duarte, presidente do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul, conduziu o Poder Executivo durante sua licença do cargo. "Foi de um procedimento que me emocionou, pela isenção. Serviu para mostrar que o Estado pode ser tratado de outra forma. Antes o governo era literalmente saqueado no período eleitoral. Agora ficou isento", afirmou.
Fonte: APn

MS: André agradece o apoio dos eleitores

Divulgação












O governador eleito de Mato Grosso do Sul, André Puccinelli (PMDB), comemora a vitória na noite de ontem (1.º), no comitê central da campanha, em Campo Grande, reunindo 5 mil pessoas.
Ele obteve 726.903 votos, correspondentes a 61,34% dos válidos.

Fonte: Assessoria de imprensa de André Puccinelli