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Blog do Armando Anache e "A luta de um repórter ..." http://aaanache.googlepages.com/home

"Tudo o que é verdade merece ser publicado, doa a quem doer" (Armando Anache) "De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver crescer as injustiças, de tanto ver agigantar-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra, a ter vergonha de ser honesto" (Rui Barbosa) "Se pudesse decidir se devemos ter um governo sem jornais ou jornais sem governo, eu não vacilaria um instante em preferir o último" (Thomas Jefferson)

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Jornalista (MTb 15083/93/39/RJ) formado pela PUC-RJ em 1987 e radialista (MTb 091/MS)- Produtor de programas de rádio e repórter desde 1975; cursou engenharia eletrônica na UGF (Universidade Gama Filho, RJ) em 1978; formado pelo CPOR-RJ (Centro de Preparação de Oficias da Reserva), 1979, é oficial R/2 da reserva da arma de Engenharia do Exército; fundador e monitor da rádio PUC-RJ, 1983; repórter e editor do Sistema Globo de Rádio no Rio de Janeiro (1985 a 1987); coordenador de jornalismo do Sistema Globo de Rádio no Nordeste, Recife, PE(1988/1989);repórter da rádio Clube de Corumbá, MS (1975 a 2000); correspondente, em emissoras afiliadas no Pantanal, da rádio Voz da América (Voice Of America), de Washington, DC; repórter da rádio Independente de Aquidauana, MS (www.pantanalnews.com.br/radioindependente), desde 1985; editor do site Pantanal News (www.pantanalnews.com.br) e CPN (Central Pantaneira de Notícias), desde 1998; no blog desde 15 de junho de 2005. E-mails: armando@pantanalnews.com.br ; armandoaanache@yahoo.com

quarta-feira, novembro 29, 2006

Sou oposição no estado, continuo 'roqueiro zen' e ajudarei o futuro governador; diz Delcídio

Arquivo do Blog/Francis Torres/Pantanal News/25.9.06
Senador Delcídio do Amaral cumprimenta eleitor na aldeia Bananal, no município de Aquidauana - 135 km a oeste de Campo Grande -, durante a campanha política

Entrevistei, na manhã de hoje, durante o Programa Armando Anache, na rádio Independente, o senador Delcídio do Amaral (PT-MS). Política, rock, eleições futuras e o segundo mandato do presidente Lula foram alguns dos temas abordados. Leia a íntegra da entrevista, que publico abaixo:

Armando Anache - Bom dia, senador Delcídio do Amaral.
Senador Delcídio do
Amaral (PT-MS) - Muito bom dia, Armando. É uma satisfação falar com você, com os seus ouvintes e, mais uma vez, conversando sobre vários temas nessa rádio poderosa, forte, competente, a nossa querida rádio Independente.
Armando - Senador Delcídio, a edição de hoje do jornal "Valor Econômico" traz a manchete "Corte em 10 térmicas eleva os riscos de racionamento". O Brasil corre o risco de ter um novo "apagão" no setor elétrico, senador?
Senador Delcídio -
Olha, Armando, esse é um fato que nós já ... (pausa), aqui no Senado, alguns senadores que são da área, já vêm alertando o governo há um bom tempo. Se você avaliar, essa falta de gás é resultado de uma absoluta inoperância da diretoria de gás e energia da Petrobras. Não feito nenhum gasoduto, de 2001 pra cá; passados cinco anos, nenhum gasoduto foi construído no Brasil. Não só um reforço da área Rio, o Gasene - que interligava a região sudeste ao Nordeste -, o reforço da malha Nordeste, os gasodutos na Amazônia, pra atender Manaus e Porto Velho; os gasodutos no Rio Grande do Sul; nada, absolutamente nada foi feito, uma absoluta inoperância da Petrobras, especificamente da área de gás e energia da Petrobras; que não fez frente à essas necessidades e isso preocupa muito; as térmicas não têm condição de desenvolver a sua plena capacidade. É a única alternativa para evitar racionamento de energia no Brasil, porque nenhum megawatt novo foi instalado ao longo desses quatro anos e, os que estão entrando em operação pertencem ao governo passado, ainda; e isso é importante registrar, com coragem, com firmeza e com lucidez; porque efetivamente nós vamos ter problemas, se algo não for feito e, pior, se você olhar essa matéria do "Valor Econômico", a partir do momento que você abre mão, ou deixa parte das termelétricas e do sistema interligado que vai atender todo o Brasil, naturalmente você vai usar de outras enegias mais caras. Portanto, a tarifa de energia vai subir transitoriamente, temporariamente, e quem vai pagar será o povo.
Arquivo do Blog/Francis Torres/Pantanal News/25.9.06
Senador Delcídio do Amaral, governador Zeca do PT (com boné vermelho), blogueiro Armando Anache e a primeira-dama Gilda dos Santos; durante visita à aldeia Bananal, em Aquidauana

Armando - Dias atrás, no seu discurso de retorno ao Senado, depois de ter sido candidato ao governo de Mato Grosso do Sul, o senhor lançou um alerta ao presidente Lula, afirmando que 'é preciso governar para todos: pobres, classe média, ricos, milionários, empresários." Como é isso, senador?

Senador Delcídio -
Porque eu acho que a campanha política acabou, Armando; e não há mais necessidade de ficar com esse discurso: "Ah, porque as elites são contra o governo." Que "elites" são contra o governo? Você tem elites de trabalhadores rurais, você tem elites de professores, de médicos, de políticos; você tem elite empresarial, de comerciantes, de feirantes; você tem gente boa em todos os segmentos econômicos e sociais. Então, que conversa é essa de culpar a elite? Isso aí já era. Esse papo aí é tipo, é um papo que não leva, absolutamente, a nada. Esse é um discurso de 20 ou 30 anos atrás. Então, eu fiz questão de ressaltar isso, porque nós temos que olhar o Brasil como um todo e um Brasil de todos, como diz até o lema do governo: "Brasil, um país de todos." Nós não podemos querer segregar a sociedade, porque isso é muito ruim. E, acima de tudo, olhar a classe média. Eu "tô vendo" muito discurso de "gente rica", de "gente menos favorecida" ... E a classe média, que é quem, efetivamente, constitui e dá identidade e sustentação a qualquer país? País que espera ser civilizado, que respeite a sua cultura, a sua História e os seus direitos? Então, tem que parar com isso. Nós temos que governar pra todos. O Brasil é um país de todos, onde cada um vai fazer, vai cumprir com o seu papel, no sentido de fazer com que o nosso país cresça, se desenvolva, e corresponda àquilo que os nossos filhos esperam de nós.
Armando - Na sexta-feira (24), eu entrevistei o seu novo colega de Senado, Valter Pereira (PMDB-MS); que assumiu a vaga do saudoso senador Ramez Tebet (PMDB-MS) ... Senador Delcídio - Meu caro amigo Ramez Tebet!
Armando - O seu caro amigo Ramez, exatamente. O senador Valter Pereira disse que o presidente Lula deverá ter o apoio do dele e do PMDB se tiver um compromisso com o desenvolvimento do Brasil. O senhor tem defendido um governo de coalização, afirmando que "não se pode prejudicar as ações do governo federal por causa dos interesses do PT de São Paulo." Eu me lembro que o senhor já disse, aqui na rádio Independente, que o PT de São Paulo fez uma verdadeira "Operação Tabajara" [no episódio da compra do dossiê, durante a campanha política, em outubro]. Como está essa questão, senador?
Senador Delcídio -
[Sorrindo] Armando, você tem uma memória, você não esquece nada do que você ouve e fala nas suas entrevistas; ou o que os seus entrevistados falam na sua rádio. Mas, essa é a realidade. Nós temos que ampliar, o PT tem que entender que, para o presidente [Lula] governar, ele vai ter que fazer alianças, vai ter que promover um governo de coalizão;
para que a gente não passe esses quatro anos de sofrimento, que foram esses últimos quatro anos desse primeiro mandato do presidente Lula. Eu acho que o espírito dessa coalizão foi retratado pelo senador Valter Pereira, e o Valter falou muito bem. Coalizão e aliança vêm de um programa de desenvolvimento do país. Eu acho que isso é que sinaliza com aquela maturidade política que todos nós esperamos: uma postura onde você está muito mais focado em propostas, em projetos, do que simplesmente na negociação de cargos ou "espaços" no governo. Mas é absolutamente fundamental, nós temos que abrir mesmo e o PT tem que entender isso, porque vai ser fundamental para o sucesso desse segundo mandato do presidente Lula.
Armando - Em Mato Grosso do Sul, o senhor pretende aceitar os acenos de entendimento lançados pelo futuro governador André Puccinelli (PMDB)?
Senador Delcídio -
Armando, eu vou, como eu lhe disse, eu vou manter uma postura de oposição; porque é isso que a população - que votou no meu projeto e na nossa aliança - deseja. O ruim é ficar nesse esquema de adesismo, que sempre pautou a política, infelizmente atrasada, de algumas lideranças do nosso estado. Agora, evidentemente - você me conhece bem, nós somos conterrâneos, as nossas famílias são amigas -, eu venho de um pai que é muito sereno, sempre foi muito sereno, equilibrado; e eu tenho o mesmo temperamento que ele tem. Eu não tenho "pitis" emocionais, eu sou uma pessoa que pode ouvir qualquer coisa, mas eu reflito sobre o que ouvi; eu sei filtrar aquilo que é importante e aquilo que não é ...
Armando - O Jô Soares disse que o senhor é conhecido como "o roqueiro zen".
Senador Delcídio -
É o roqueiro zen. Aliás, isso que ele disse é absolutamente correto e, mais uma vez, você dá mais um tiro ... Você lembra mais uma coisa que até eu já estava meio esquecido ...
Armando - É que eu me lembrei do senhor na segunda-feira (27), quando vi no "Programa do Jô", na Rede Globo, uma entrevista com o conjunto de rock "Deep Purple".
Senador Delcídio -
Aliás, Armando, aquele disco que eles - naquela época era disco e hoje é CD ou DVD - lançaram nos anos 1970 tinha o sucesso "Smoke in the Water", que eles cantam lembrando de um show do Frank Zappa [nesse momento eu canto o trecho do início da música e o senador Delcídio diz: "É isso aí, é isso aí"]; essa música é memorável, inesquecível e eu fiquei muito contente de rever o Deep Purple, pois há muito tempo eu não os via e eles cantaram "Smoke on the Water", feita depois que eles viram um grande incêndio durante um show do Frak Zappa, que foi um dos grandes roqueiros do mundo e uma referência para o grupo e para muitas bandas, ao longo de todo o mundo, né?
Armando - Nem a eleição aqui no estado conseguiu tirá-lo desse estado zen, senador Delcídio?
Senador Delcídio -
Não, não tira não. Eu sou zen e vou continuar sendo zen, sereno e, aquilo que for importante para o nosso estado, eu vou conversar com o futuro governador. Até porque eu faço política para ajudar o estado. Apesar de você ter divergências, aquilo que é importante para os cidadãos eu, mais do que nunca, estarei alinhado e vamos trabalhar juntos.
Armando - O senhor tem dito que pretende estar mais próximo da política local, aqui em Mato Grosso do Sul, depois de ter alcançado grande destaque nacional presidindo a CPMI dos Correios. O senhor já está de olho em 2008 e 2010, não é?
Senador Delcídio -
Com certeza, Armando. E, nesses três anos e 11 meses de mandato, eu fui relator das matérias mais polêmicas do governo, no Senado. E eu fui relator porque eu tenho essa facilidade de conversar com todos os partidos, mas isso exige tempo pra você negociar o texto e a aprovação. Eu fui líder do PT num momento dificílimo para o País e fui presidente da CPMI (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito) dos Correios. Então, eu me sobrecarreguei demais e, apesar de ter levado muitos investimentos para o nosso estado - basta dizer que eu atendi e levei verbas federais para 70 dos 78 municípios de Mato Grosso do Sul -, faltou o corpo-a-corpo, porque eu não tinha tempo, porque eu chegava em Campo Grande sábado para voltar na segunda-feira. Então, agora, não. Eu vou ter uma agenda mais "light", mais leve.
Armando - Na sua opinião, a presidência da CPMI dos Correios atrapalhou a sua campanha ao governo de Mato Grosso do Sul?
Senador Delcídio -
Não. Isso me prejudicou em termos de campanha, Armando, mas eu não me arrependo não, pois acho que fiz um trabalho pelo Congresso. Eu fiz um trabalho que honrou o nosso estado e que foi acompanhado por todo o Brasil. Agora, evidente, isso me mantinha, praticamente, a semana inteira em Brasília e é claro que, para quem era candidato a governador, isso prejudicou, porque eu não tive tempo para andar nos municípios como eu deveria ter andado. Mas é assim, a minha vida é assim. Eu sempre trabalhei e sempre fui muito sobrecarregado em todas as atividades que desenvolvi ao longo da minha vida e, como senador, isso não é diferente também. Deus sabe o que faz.
Armando - Em 2008 teremos eleições municipais e, em 2010, estaduais aqui em Mato Grosso do Sul. O senhor será candidato a prefeito de Campo Grande?
Senador Delcídio -
Não, Armando. Essas coisas vão ser conversadas no partido [PT], né? Eu acho que qualquer candidatura que surgir agora, qualquer nome que se apresentar, é uma coisa totalmente precipitada. Acho que o partido, daqui pra frente, vai ter um papel muito importante, em função até de nós não termos mais o comando do Executivo. Isso vai ser discutido, existem outros candidatos bons, o próprio governador Zeca pode ser candidato a prefeito de Campo Grande; dona Gilda [dos Santos, mulher do governador Zeca do PT], o próprio Pedro Kemp [deputado estadual reeleito pelo PT], o deputado federal Antonio Carlos Biffi [PT], o deputado Vander [Loubet, sobrinho de Zeca do PT] pode tentar, novamente, ser candidato a prefeito. Isso vai ser muito discutido e eu acho que o momento, agora, é de mais do que nunca, discutir partidariamente; fazer uma avaliação dos cenários que vão ser apresentados e, aí, definir aquilo que será a melhor estratégia para o partido a para os aliados também.
Armando - O senhor já disse, senador Delcídio do Amaral, que durante a sua campanha ao governo de Mato Grosso do Sul, não teve o apoio que deveria ter de algumas lideranças importantes do PT. Depois de tudo isso, o senhor ainda fica no partido? Senador Delcídio - Eu já passei, Armando, pelos piores e pelos melhores momentos dentro do PT e eu acho que vai haver espaço para mim no partido. Mas um partido que vai reciclar algumas das suas teses, alguns dos seus comportamentos e que eu espero que tenha humildade para reconhecer onde é que nós erramos e, aí sim, construir um partido já experiente, vivido, com - mais do que nunca - trazendo essa bagagem de ser executivo; não só no estado mas também no Brasil e eu aposto nisso e é nessa linha que eu vou trabalhar.
Armando - Senador Delcídio, quero agradecer pela sua atenção e por estar aqui na rádio Independente, ao vivo, nesta manhã. Tomara que, em outros programas, tenhamos mais tempo para poder falar do "Deep Purple", do "Black Sabbath", do "Vangelis" e de outros grupos de rock.
Senador Delcídio -
Se Deus quiser, Armando. Eu gostaria de fazer um programa, conversando ao vivo, para a gente falar de música, de futebol, de coisas boas, acima de tudo.
Armando - Vamos marcar, sim. Assim, a população de toda a região vai saber bem mais daquele lado pouco explorado do senhor, o do "roqueiro zen", caro senador.
Senador Delcídio -
Com certeza. E eu vou estar junto com você, porque eu sei que você entende do assunto [risos], também; e vai ser muito bom esse nosso diálogo, essa nossa conversa. Um grande abraço para você e a todas as famílias da região coberta pela rádio Independente, com 10kW.

Caic de Aquidauana inaugura 'Sala de Tecnologia Educacional'

Diretora da Escola Municipal CAIC Antônio Pace, professora Catarina Bernardes Pereira






A Escola Municipal Caic Antônio Pace, em Aquidauana, 135 quilômetros a oeste de Campo Grande, inaugurou na noite de ontem (28) a Sala de Tecnologia Educacional.
Com 10 computadores ligados a internet, ela permite que os alunos tenham acesso à rede mundial de computadores e, durante as aulas, façam exercícios de alfabetização nas turmas do ensino básico.
Com a inovação, todos os alunos do Caic - desde os mais jovens até os adultos, que estudam nos períodos da manhã, tarde e noite - passam a compartilhar uma sala moderna, com ar condicionado e professores especializados em computação.

No Estúdio "A" da rádio Independente, o blogueiro Armando Anache entrevista ao vivo a secretária de Educação e professoras do Caic Antonio Pace

Na manhã de hoje, recebi na rádio Independente, durante o Programa Armando Anache - das 8 às 10h15 - a secretária municipal de Educação de Aquidauana, professora Synara Azambuja Wendt; a diretora do Caic Antônio Pace, professora Catarina Bernardes Pereira; a coordenadora pedagógica, professora Joelma Medeiros; e o assessor de imprensa da prefeitura, Anderson Meireles.

Secretária de Educação de Aquidauana, professora Synara Azambuja Wendt, diz que as salas de tecnologia educacional serão levadas às escolas do Pantanal

A secretária Synara Wendt disse que a inauguração da Sala de Tecnologia Educacional é resultado de uma parceria entre a prefeitura e os governos estadual e federal, por meio do MEC (Ministério da Educação e Cultura).
"Sempre pesquisamos, com a nossa equipe, quais os projetos disponíveis para Aquidauana, no âmbito da educação; foi assim que tomamos conhecimento dessa possibilidade de trazer a Sala de Tecnologia às nossas crianças", explicou a secretária de Educação.
A professora Synara Wendt anunciou que, em breve, salas idênticas àquela inaugurada ontem, no Caic, serão levadas às Escolas Pantaneiras, na área rural do município. Assim, as crianças que estudam na região do Pantanal terão acesso aos computadores e poderão caessar a internet.
Para a secretária de Educação, "essas ações são incentivadas pelo prefeito de Aquidauana, Felipe Orro (PDT), que procura colocar à disposição da secretaria todos os meios disponíveis para melhorar a educação no município."

A diretora do Caic Antonio Pace, professora Catarina Bernardes Pereira, disse que a escola desenvolve várias atividades voltadas aos alunos. "Temos capacidade para três mil alunos e, atualmente, temos pouco mais de 800; para eles temos uma 'brinquedoteca' instalada numa sala especial, além de biblioteca e sala de leitura", disse a diretora.
Durante a entrevista, a diretora do Caic destacou o acompanhamento aos alunos faltosos, que é feito por uma de professores. "Quando um aluno falta muito às aulas, vamos até a sua casa, para conversar com os pais e, assim, saber o que está acontecendo e quais as medidas que podem ser tomadas para sanar o problema", explicou a professora Catarina Bernardes Pereira.
O Caic oferece, ainda, educação em tempo integral aos alunos cujas famílias queiram que eles permaneçam ali nos três períodos do dia.
Pelo telefone da rádio Independente, o (67) 3241-2902, a ouvinte e professora Lenir participou, enviando um recado à sua colega Catarina: "Diga a ela, Armando, que envio os meus cumprimentos pela grande dedicação dela à educação das nossas crianças."
A coordenadora pedagógica do Caic, professora Joelma Medeiros, aagradeceu o convite feito pela rádio Independente, para participar do Programa Armando Anache. "É muito importante este canal aberto para a comunicação direta com os nossos alunos e toda a comunidade que nos ouve", disse.
No ar, fiz um novo convite para que as professoras voltassem ao programa, com as crianças que participam das aulas na Sala de Tecnologia Educacional, para que possam falar, com mais detalhes, sobre essa experiência inovadora em Aquidauana.

Comentário do Blog: Estive, na noite de ontem (28), na inauguração da Sala de Tecnologia Educacional do Caic Antônio Pace. Fiquei muito bem impressionado com o que vi. Uma sala nova, pintada pela equipe da secretaria de Obras da prefeitura - o secretário Mario Ravaglia estava presente -, com ar condicionado e 10 novos computadores e monitores; está à disposição dos alunos. Pude assistir a uma aula ministrada às crianças, com sete, oito, nove anos de idade. Uma maravilha poder observar o encanto delas com os computadores. Como me informou o professor responsável pela informática, "na hora do recreio os alunos resistem em deixar a sala, tal o interesse que têm com os computadores, usados tanto para aulas regulares de alfabetização - com programas especiais -, quanto com o acesso a internet."
Realmente, trata-se de um grande empreendimento neste início de século. Lembrei-me da primeira vez que acessei a internet, nos Estados Unidos. Eu tinha 34 anos. Na universidade, no Rio de Janeiro, a nossa redação era dotada de máquinas de escrever, todas manuais. "Batíamos nas pretinhas", como eram chamadas as teclas das máquinas de datilografar naquele início dos anos 1980.
Portanto, alunos, usem muito essa nova ferramenta. Ela é formidável, quando utilizada com o objetivo de ensinar e educar.
Bom proveito aí no Caic Antonio Pace. Estudem muito!

Planam chegou a ter 89% dos convênios com o Ministério da Saúde em Mato Grosso

Neste momento, informa a Agência Senado, o ministro do Controle e da Transparência, Jorge Hage, conta para os parlamentares da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito dos Sanguessugas como a Controladoria Geral da União descobriu o esquema de vendas superfaturadas que envolvia a empresa Planam e diversos convênios firmados com o Ministério da Saúde.
Segundo Jorge Hage, os primeiros sinais de irregularidades foram percebidos em 2003, em Rondônia. As investigações posteriores demonstraram que se tratava de um esquema nacional de corrupção. Em Mato Grosso, 89% dos convênios celebrados com o Ministério da Saúde foram feitos com a empresa Planam; em Rondônia, o número chegou a 68% e no Rio de Janeiro, a 59%.

terça-feira, novembro 28, 2006

Exemplos de conciliação e honradez de Ramez serão seguidos, diz Valter Pereira

O senador Valter Pereira (PMDB-MS), que substitui Ramez Tebet, ocupa a Tribuna para discursar. Ele diz que os exemplos de conciliação e honradez do senador Ramez Tebet serão seguidos por ele. Valter Pereira garante que atenderá aos anseios dos eleitores de Mato Grosso do Sul que, em 2002, elegeram Ramez para o Senado e ele como primeiro suplente.
No início do seu discurso, o senador Valter Pereira disse que a homenagem recebida por Ramez Tebet - que recebeu o título de doutor honoris causa da Interlegis, a universidade do Legislativo - é mais do que merecida.

Artigo de Jarbas Passarinho na Folha de S. Paulo: A tortura e o terrorismo

Reproduzo, abaixo, artigo publicado na edição de hoje da "Folha de S. Paulo".
Ele serve para a reflexão dos leitores, que podem enviar comentários ao Blog, clicando em "comments" (comentários):


A tortura e o terrorismo

JARBAS PASSARINHO

Como ter na conta de justos os que, tomados de ira jupiteriana contra acusados de tortura, se negam a ver a hediondez dos terroristas?

AS GUERRILHAS e o terrorismo existem há séculos e continuam sendo formas importantes de conflito armado. Uma "guerra suja", porque, para ela, nunca se estabeleceu nenhum código de conduta e, nela, os fins justificam os meios, mesmo os crimes hediondos. Agredido pela luta armada desde 1966, o governo desbaratou as guerrilhas, a última em 1974.
O processo de transição do presidente Ernesto Geisel para a democracia plena foi concluído com a emenda constitucional de 13 de outubro de 1978, revogando os Atos Institucionais e Complementares, restaurando as liberdades fundamentais, entre as quais a de imprensa.
Em agosto de 1979, líder do governo João Figueiredo, coube a mim defender o projeto de anistia política, essencial para a reconciliação nacional buscada. As galerias, dominadas pela esquerda raivosa, aos berros nos acusavam de fascistas e torturadores.
Não acenávamos com o perdão, que pressupõe arrependimento. Intentávamos cicatrizar feridas e reconciliar a nação por meio do esquecimento recíproco das violências mútuas, as quais haviam despertado emoções intensas e dolorosas. O esquecimento, no entanto, só seria observado pelos vencedores. Silenciei, em brevíssimo discurso, e apenas por minutos, a onda avassaladora de insultos movidos pelo ódio dos derrotados. Não tendo tido o apoio do povo, que lhes era decisivo, mascararam o repúdio da sociedade, atribuindo a derrota à tortura, muitas vezes falsa. Ódio que nunca cessou e que agora recrudesce, a lembrar o diálogo, citado por Simone de Beauvoir, entre a mulher de Maurice Thorez e um deputado que estranhou "tanto ódio no coração de uma mulher". Respondeu ela: "Não se pode amar o povo sem odiar seus opressores".
Quase 30 anos depois, é isso o que agora vem à baila no Brasil. A Lei da Anistia foi sucessivamente ampliada nos governos Figueiredo e Sarney e excessivamente deformada no governo Fernando Henrique Cardoso, com vultosas indenizações a anistiados, indenizações que se transformaram em indústria.
O presidente, que se auto-exilou, legislou como se ressarcisse vítimas dos campos de concentração stalinistas descritos por Soljenitsin. Num arroubo, disse ter sido o "dia mais feliz de sua vida" aquele em que assinou o decreto das indenizações milionárias e altas pensões vitalícias livres do imposto de renda. Um prêmio compensador da derrota.
Alguns, decentes, recusaram o benefício. José Genoino, guerrilheiro quando comunista do PC do B no Araguaia, protestou dizendo que nem a luta armada justificava vantagem financeira. Ana Leocádia, filha de Prestes, teve a mesma repugnância. Antes da anistia, advogados fizeram renome defendendo presos em processos no Superior Tribunal Militar, um tribunal que, generosamente, absolveu ou reduziu centenas de sentenças de primeira instância e mereceu os maiores elogios de Josaphat Marinho, Paulo Brossard, Evaristo de Morais e criminalistas talentosos.
Advogados especializados em defender presos de motivação insurgente, alguns se elegeram deputados, outros ganharam renome pelo mérito ou enriquecerem falseando a verdade.
A tortura, se comprovada, é como o terrorismo. Mas há os que só num deles fazem cair a sua ira. Acusam de apologista da tortura quem defende difamados. Julgam iguais os desiguais e fazem santos os terroristas. Com igual leviandade, poderiam ser acusados de apologistas do terrorismo. Parecem justificar o terrorista esfacelar o corpo de um soldado de sentinela de serviço no seu quartel, assassinar filhos do povo como vigilantes de bancos ou segurança de embaixadores e estourar o crânio de um tenente da Polícia Militar, refém voluntário, para salvar seus soldados feridos.
Dizem-se de consciência limpa muitos a quem a catarata ideológica só permite ver a tortura, mas, convenientemente opaca, não deixa ver os crimes igualmente perversos dos terroristas. Como tê-los na conta de justos, tomados de ira jupiteriana contra acusados de tortura, se não vêem, porque se negam a ver, a hediondez dos terroristas? E por que endossam versões falsas, como a de que crianças foram encarceradas e torturadas, quando, na verdade, presos os pais em casa, não havendo babás, uma policial se ofereceu para levá-los para a sua própria casa até chegarem os parentes moradores em outro Estado? Foram entregues sãos e salvos.
Prefiro aplaudir o jurista Manoel Ferreira Filho, que entende a anistia como "uma pedra no passado". E a sensatez do ex-presidente José Sarney, preferindo o silêncio que vale por esquecimento. Silenciarei, também.


JARBAS PASSARINHO, 86, é coronel da reserva. Foi governador do Pará (1964-65) e senador por aquele Estado em três mandatos (1967-74, 1975-82 e 1987-95), além de ministro da Educação (governo Médici), da Previdência Social (governo Figueiredo) e da Justiça (governo Collor).

André: aliados terão secretarias com 'porteiras fechadas'

Notícia de Graciliano Rocha, do Campo Grande News:

Minamar Junior/Campo Grande News

Puccinelli: espaço para aliados, mas veto à criação de feudos
Partidos que indicarão secretários do futuro governo de André Puccinelli (PMDB) terão também o direito de indicar todos os ocupantes de cargos comissionados (sem concurso público) de suas respectivas pastas. A entrega das pastas, com as “porteiras fechadas”, foi confirmada hoje pelo governador eleito.

“Os partidos terão o ônus e o bônus de participar do governo”, disse sobre a decisão de liberar que secretários que desembarquem no governo como cota partidária componham livremente a sua equipe de superintendentes, coordenadores, gerentes e os demais cargos de confiança. O número de comissionados deve sofrer um corte entre 15% e 30% dos atuais.

Para ler a notícia completa, no Campo Grande News, clique AQUI

Funcionários do hospital mantêm greve e fazem passeata

Arethéia Lima Pellicioni/O Pantaneiro
















A greve dos 120 funcionários Hospital da Cidade de Aquidauana (Doutor Estácio Muniz), 135 quilômetros a oeste de Campo Grande, continua hoje.
O movimento começou ao meio-dia do domingo (26). A representante dos funcionários, Paula Gomes Trindade, disse há pouco no Programa Armando Anache, na rádio Independente, que "não foi feito, até agora, nenhum aceno para uma negociação entre as partes envolvidas no problema da falta de pagamento dos salários de setembro e outubro, além de novembro, que já chega ao fim."
"O momento não é para brigas entre grupos políticos ou de pessoas, precisamos buscar uma solução para que o hospital não feche, definitivamente, as portas", disse Paula Trindade.
Questionada sobre a informação que acabava de levar ao ar, para milhares de ouvintes em toda a região, sobre a possibilidade de fechamento do hospital, Paula Trindade respondeu que "é isso mesmo, o hospital poderá ter as portas fechadas para sempre; a direção afirma que não há dinheiro e, portanto, nenhuma solução é vislumbrada neste momento."
A representante do hospital comentou que, na sessão de ontem (28) à tarde, na Câmara de Vereadores de Aquidauana, a secretária de Saúde, médica Viviane Nogueira, disse que a prefeitura não tem dinheiro próprio para repassar ao hospital.
Lembrei que, na entrevista concedida a mim, no sábado (25), o prefeito Felipe Orro (PDT) disse que só enviaria dinheiro "novo" ao hospital caso pudesse participar da administração da instituição, fiscalizando a aplicação dos recursos.
Paula Trindade garantiu que essa posição já foi aceita tanto pela direção quanto pelos funcionários do hospital, "em maio deste ano, quando foi realizada uma audiência pública na Câmara de Aquidauana, a direção do hospital disse não ter nenhuma resistência no tocante à participação da prefeitura na administração da entidade filantrópica; o mesmo ocorre com os funcionários, que só querem receber os seus salários e voltar ao trabalho diário."
Ela garantiu que o movimento grevista não é feito por "baderneiros", como algumas pessoas têm comentado na cidade. "A greve é pacífica e feita por trabalhadores que só desejam receber seus salários atrasados", garante Paula Trindade.
Hoje, às 16h, haverá uma passeata que sairá da frente do hospital e seguirá com os funcionários até o Centro de Aquidauana.

Suassuna, Serys e Malta são inocentados da acusação de participação na máfia das ambulâncias

[Foto: Conselho de Ética e Decoro Parlamentar]
O Conselho de Ética e Decoro Parlamentar inocentou, nesta terça-feira (28), os senadores Ney Suassuna (PMDB-PB), Serys Slhessarenko (PT-MT) e Magno Malta (PL-ES) das acusações de participação na chamada "máfia das ambulâncias". Somente Suassuna sofreu a medida disciplinar, de censura verbal, por entenderem os membros do Conselho que ele usurpou as prerrogativas do cargo ao conceder poderes demais a seus assessores. A pena foi sugerida pelo senador Wellington Salgado (PMDB-MG), por meio de voto em separado ao relatório do senador Jefferson Péres (PDT-AM), que havia sugerido perda de mandato de Suassuna pelo mesmo motivo.
Suassuna, Serys e Malta foram investigados pelo Conselho de Ética porque tiveram os nomes citados no relatório parcial da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito dos Sanguessugas. No entendimento dos membros da CPI Mista, havia indícios ou provas de seu envolvimento com a máfia das ambulâncias.
Os relatórios aprovados indicaram que, apesar da falta de provas, há indícios de que pessoas próximas a Serys e a Suassuna tenham colaborado com o esquema de fraudes criado para utilizar irregularmente recursos do Orçamento da União para a compra de ambulâncias destinadas a municípios a preços superfaturados. No caso de Magno Malta, o relator, senador Demóstenes Torres (PFL-GO), afirma que há indícios, mas não provas, de recebimento de vantagem indevida.
Defesa

Em sua defesa, na reunião desta terça-feira, Suassuna afirmou que foi "injustamente acusado nestes últimos cento e quarenta dias de agonia", e que "não desejava isso a ninguém". O senador pela Paraíba disse ainda que, assim que soube do envolvimento do seu nome na CPI Mista dos Sanguessugas, tomou todas as providências cabíveis para ajudar na investigação, demitindo funcionários, pedindo licença da liderança do PMDB e, ainda, colocando-se à disposição da CPI Mista e da Corregedoria do Senado.
- Infelizmente, atualmente, parlamentar é sinônimo de marginal. O próprio relator afirmou que não estava julgando um parlamentar, mas um sistema. Eu não desejo que isso aconteça com ninguém - afirmou Suassuna, ao se referir ao relator do seu caso, o senador Jefferson Péres.
Para Serys, a comprovação da sua inocência por unanimidade significa que "não houve pizza". Ela lembrou ainda que desde que soube do envolvimento do seu nome com a quadrilha de fraudadores, autorizou imediatamente a quebra dos seus sigilos fiscal, bancário e telefônico.
- Tenho uma história de vida inteira pautada pela absoluta integridade de princípios éticos. Por isso, nunca imaginei que isso pudesse acontecer comigo. Mas aconteceu e o povo sabe avaliar - afirmou Serys, em entrevista à imprensa.
Depois do anúncio do arquivamento do seu processo, Magno Malta afirmou que sua inocência é a "demonstração da fidelidade de Deus".
- Nunca coloquei emenda para [aquisição de] ambulância e nunca liberei nenhuma ambulância. Também não considero que tenha recebido um carro emprestado de bandido, mas, sim, de um amigo e ao amigo o carro devolvi depois de um ano e meio de uso. Foram quatro meses de sexta-feira da Paixão, mas hoje foi meu domingo de Páscoa - desabafou Magno Malta.
Ao encerrar a reunião, o presidente do Conselho de Ética, senador João Alberto Souza (PMDB-MA), afirmou que o colegiado, que estava representado por parlamentares de todos os partidos, cumpriu sua obrigação.
- Todos os partidos não podem estar errados juntos - concluiu o senador.

As informações e a foto são da Agência Senado

Paulo Octávio apresenta relatório sobre Serys Slhessarenko

A Agência Senado informa que o senador Paulo Octávio (PFL-DF) apresenta neste momento, no Conselho de Ética e Decoro Parlamentar, o relatório sobre o processo disciplinar por quebra de decoro parlamentar contra a senadora Serys Slhessarenko (PT-MT). A senadora foi citada no relatório parcial da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito dos Sanguessugas, que apura a aquisição de ambulâncias a preços superfaturados por prefeituras municipais, a partir de emendas parlamentares apresentadas ao Orçamento da União.

Aprovada censura verbal a Suassuna

O Conselho de Ética e Decoro Parlamentar aprovou, há pouco, por 12 votos a 2, voto em separado apresentado pelo senador Wellington Salgado (PMDB-MG) que pede a aplicação da pena disciplinar de censura verbal ao senador Ney Suassuna (PMDB-PB), citado no relatório parcial da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito dos Sanguessugas. Foi rejeitado, assim, o relatório do senador Jefferson Péres (PDT-AM), que pedia a cassação de Suassuna por quebra de decoro parlamentar. A censura será lida na próxima semana pelo presidente do conselho, o senador João Alberto Souza (PMDB-MA).
As informações são da Agência Senado

Senadores suspendem reunião para participar de homenagem a Tebet

Os senadores da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) decidiram suspender temporariamente a reunião do colegiado para participar de cerimônia de entrega do diploma professor Honoris Causa da Unilegis à família do senador Ramez Tebet. Em seguida, vão decidir sobre o projeto que cria a Super-Receita. A pauta da CAE, contendo 31 itens, foi invertida para dar prioridade à votação do projeto da Super-Receita (PLC 20/06), que unifica a Secretaria da Receita Federal e a Secretaria da Receita Previdenciária, além de dispor sobre a administração tributária federal e alterar várias leis do setor.
O senador Pedro Simon (PMDB-RS) pediu que a matéria seja primeiramente votada na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), antes de ser apreciada na CAE, alegando que a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) tem alertado sobre inconstitucionalidades no projeto. O líder do governo, senador Romero Jucá (PMDB-RR), foi contrário à proposta, bem como o presidente da CAE, senador Luiz Otávio (PMDB-PA), que colocará a proposta de Simon em votação, logo que for retomada a reunião.
As informações são da Agência Senado

Verbas de estatais ajudam a bancar TV de filho de Lula

Notícia de Frederico Vasconcelos, da Folha de S. Paulo de hoje:
A Gamecorp, da qual é sócio Fábio Luiz Lula da Silva, 31, filho do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, compartilha com o Grupo Bandeirantes de Comunicação o faturamento líquido obtido com verbas do governo federal em anúncios veiculados pela Play TV (ex-Rede 21), inclusive os de interesse da Presidência da República.

Isso é o que estabelece contrato sigiloso firmado em abril último pela Rede 21 Comunicações Ltda, do grupo Bandeirantes, e a Gamecorp, que produz programas sobre games e conteúdo para celular.

O acordo --um instrumento particular-- prevê que os sócios venderão propaganda a órgãos públicos e privados e determina a divisão em partes iguais de faturamento mínimo estimado em R$ 5,2 milhões neste ano, e em R$ 12,6 milhões em 2007.

Para ler a notícia completa, na Folha de S. Paulo, clique AQUI

segunda-feira, novembro 27, 2006

Delcídio diz que coalizão de partidos favorece o país

O senador Delcidio do Amaral (PT-MS) considera satisfatórios os resultados da reunião promovida em São Paulo, no último final de semana , pela direção nacional do PT, quando a cúpula do partido decidiu não criar qualquer tipo de empecilho ao presidente Lula na montagem de um governo de coalizão com o PMDB e os partidos aliados.
"Todo mundo sabe o drama que foi o primeiro mandato do presidente Lula. O PT vai ter que abrir no segundo mandato para ter base na Câmara e aprovar os projetos de interesse do país. Não se pode prejudicar as ações do governo federal por causa dos interesses do PT de São Paulo", afirmou Delcídio, durante entrevista concedida hoje ao jornalista Pio Lopes, durante o programa 94 Noticias, da rádio Mega FM, de Campo Grande.
O senador alertou, porém, que é preciso garantir também maioria para o governo no Senado.
"As negociações feitas até agora demonstram que não estão olhando o Senado, onde o quadro é dificílimo. E lá o voto é secreto. Nós tivemos uma surpresa com Severino Cavalcanti na Câmara e podemos ter surpresa semelhante no Senado, casa vingue a intenção de alguns grupos de partir para o enfrentamento com o presidente Renan Calheiros (PMDB), que pleiteia a reeleição", advertiu.
Delcídio disse que, a despeito de ser um parlamentar de projeção nacional, com livre trânsito em praticamente todos os partidos, e participação direta nos principais temas em discussão no Congresso, pretende concentrar seus esforços, a partir do ano que vem, no quadro político sul-mato-grossense.
"Quem acompanhou os 4 primeiros anos de meu mandato sabe que, além de lutar junto ao governo para trazer recursos para Mato Grosso do Sul, eu estive presente em praticamente todos os grande temas que dominaram o dia a dia do Senado. Fui relator de medidas importantes como a regulamentação do setor elétrico e a Lei de Bio-segurança. Além disso, ocupei durante um ano a liderança dos partidos aliados no Senado e presidi a CPI dos Correios. Enfim, administrei crise 24 horas por dia. Chegou a hora de me dedicar mais a política sul-mato-grossense, olhando 2008 e 2010", disse.

O senador quer estar mais presente no dia a dia do estado.

"Vamos consolidar as alianças que me acompanharam nas eleições deste ano, a despeito de todas as dificuldades que tivemos. E vamos andar em todo o estado, dentro de uma liderança de oposição onde o povo nos colocou. Mas faremos uma oposição centrada, programática, crítica, porém construtiva, voltada sempre para a defesa dos interesses da população, o que não faz mal a governo nenhum", garantiu Delcídio.
As informações e a foto são da assessoria do senador Delcídio do Amaral

Hospital de Aquidauana: Prefeitura não repassa dinheiro e greve continua, diz Paula Trindade

Entrevistei há pouco, na abertura do programa Armando Anache, às 8h, na rádio Independente, a representante dos funcionários do hospital de Aquidauana, que iniciaram greve ao meio-dia de ontem (26).
Paula Gomes Trindade disse que a greve continua até que haja uma solução para os problemas que afligem a instituição filantrópica. "Os salários de setembro e outubro ainda não foram pagos aos funcionários e já estamos terminando novembro; não pretendemos polemizar nem atacar esta ou aquela pessoa, mas buscamos soluções para estes proiblemas, que são antigos", disse a líder da categoria.
Ela disse que a prefeitura de Aquidauana - ao contrário do que foi dito pelo prefeito Felipe Orro (PDT) no sábado (25) - não repassa dinheiro próprio ao hospital da cidade. "O repasse que é feito é o do SUS (Sistema Único de Saúde), que vem do governo federal para a prefeitura e pode ser visto na página do Fundo Nacional de Saúde, disponível na internet; portanto não há dinheiro público de Aquidauana no hospital, que até aceitaria outras formas de contribuição como, por exemplo: Poderia ser doada carne para a cozinha que prepara a comida das pessoas internadas", disse Paula Trindade.
Para ela - que informou ter ouvido toda a entrevista ao vivo concedida pelo prefeito Felipe Orro no sábado (25), na rádio Independente -, também não existe a diminuição do número de leitos disponíveis no hospital. "O que acontece é uma reforma aqui no hospital, em razão de uma emenda no orçamento do estado, conseguida pelo deputado federal Antonio Cruz (PTB-MS); por isso foi diminuído o número de leitos temporariamente, enquanto prosseguem as obras internas", declarou Paula Trindade.
A ouvinte Maria de Lourdes, da Vila Cidade Nova, telefonou para (67) 3241-2902 e perguntou por que o hospital nunca consegue pagar todas as suas dívidas, permanecendo sempre deficitário. Paula Gomes Trindade explicou que representa os funcionários, e não a direção da entidade. No entanto, disse que poderiam ser feitas reuniões, com a participação do povo e das autoridades do município, para que sejam encontradas soluções para o caso citado. Paula Trindade lembrou que "os repasses do SUS estão sempre abaixo das reais necessidades do hospital e, sempre nesses casos, a diferença de pagamento é coberta pela instituição; o que contribui para que ela permaneça no vermelho, com déficit."
O ouvinte Roberto Gomes Candia, do Bairro Alto, telefonou perguntando por que não são usadas apenas pessoas voluntárias para administrar o hospital. Paula Gomes Trindade disse que essa é uma boa idéia, mas não cabe a ela tomar essa decisão, pois uma intervenção no hospital teria que tomada pelas autoridades. Eu lembrei que, nesse caso, teria que haver, ainda, o embasamento legal para a intervenção na instituição filantrópica, que é uma entidade privada.
Paula Gomes Trindade informou que o hospital de Aquidauana tem dois técnicos para 20 leitos, quando o ideal é ter dois leitos para um técnico atender. Por isso, ela acredita que o número de 120 funcionários não pode ser considerado exagerado. Questionada por mim, Paula respondeu que o salário médio dos funcionários é de R$400,00, "variando conforme a função de cada um e ressaltando que médicos e médicas ganham mais do que essa média salarial."

domingo, novembro 26, 2006

Fui traído e apunhalado pelas costas, diz Orro

Fotos: Francis Torres/Pantanal News
Prefeito de Aquidauana, Felipe Orro (PDT), no Estúdio "A" da rádio Independente, diz que foi "traído e apunhalado pelas costas"



O prefeito de Aquidauana, 135 quilômetros a oeste de Campo Grande, Felipe Orro (PDT), disse que foi "traído e apunhalado pelas costas". Era uma referência ao episódio da votação para escolha da nova mesa Diretora da Câmara e ao comportamento adotado pelos cinco vereadores [Terly Garcia (PDT), Iran Rezende (MD), Sebastiãozinho do Taboco (PMDB), Tião Sereia e o petista Cipriano Mendes] que formaram o “Grupo dos Cinco, ou G-5”, depois da eleição de Terly Garcia (PDT) para a presidência, a partir de 2007.
“Se, ao menos, tivesse sido apunhalado pela frente, tudo bem; mas o pior é que fui atacado pelas costas, de maneira covarde”, disse Felipe Orro durante entrevista ao vivo, na manhã de sábado (25), no Programa Armando Anache, na rádio Independente.
O prefeito garante que tentou, de todas as formas, contribuir para que “houvesse consenso em torno do nome de um dos vereadores, mas o problema é que nenhum deles queria votar em Terly Garcia (PDT) ou Iran Rezende (MD) para presidente da Câmara; só o nome do atual presidente, Moacir Pereira de Melo (PDT), conseguia a maioria dos votos dos vereadores.”
Questionado sobre os ataques que recebe desde a primeira sessão da Câmara, depois da votação da Mesa Diretora, Felipe Orro respondeu que “não entendo os motivos que levam a tanta fúria, com ataques pessoais contra mim e a minha família; eu não vou mudar a minha maneira de ser, continuo sendo o mesmo Felipe de sempre; mas eles mudaram muto, esquecendo, inclusive, de tudo o que já fiz por eles, principalmente em momentos difíceis que viveram em suas vidas.”
Evitando sempre citar nomes de vereadores, o prefeito de Aquidauana declarou que continua aberto ao diálogo com todos. “As portas permanecem abertas ao entendimento, pois jamais deixei de conversar com todos os vereadores, todos mesmo, inclusive os que sempre foram oposição [referência aos vereadores que formavam a bancada do PT, Cipriano Mendes e Ordalino Cunha, este último substituído pelo suplente Gustavo “Gugu” dos Santos (PT); e Arthur Viana (PL), que não se candidatou em 2004] ao meu governo; estou pronto até mesmo a discutir o orçamento do município para o ano que vem, caso seja desejo dos vereadores”, disse Felipe Orro.

No Programa Armando Anache, na rádio Independente, prefeito Felipe Orro e o seu chefe-de-gabinete Mario Nelson Argerin

Evitando citar nomes de vereadores, o prefeito de Aquidauana - que já foi vereador e presidente da Câmara Municipal - declarou que continua aberto ao diálogo com todos. “As portas permanecem abertas ao entendimento, pois jamais deixei de conversar com todos os vereadores, todos mesmo, inclusive os que sempre foram oposição [referência aos vereadores que formavam a bancada do PT, Cipriano Mendes e Ordalino Cunha, este último substituído pelo suplente Gustavo “Gugu” dos Santos (PT); e Arthur Viana (PL), que não se candidatou em 2004] ao meu governo; estou pronto até mesmo a discutir o orçamento do município para o ano que vem, caso seja desejo dos vereadores”, disse Felipe Orro.
Durante o Programa Armando Anache - que teve número de ouvintes participando pelo telefone (67) 3241-2902 considerado recorde -, o prefeito de Aquidauana respondeu mais de 35 perguntas feitas por moradores de vários bairros. Ele anunciou novas obras para o município a partir de 2007, com verbas que conseguiu em Brasília, por meio de emendas dos integrantes da bancada federal de Mato Grosso do Sul. "A prefeitura vai construir um novo PSF (Posto de Saúde da Família) na Vila 40, vou terminar o asfalto em toda a extensão da Avenida Mato Grosso, na Nova Aquidauana; construirei novos postos de saúde nas aldeias indígenas e solucionarei, de uma vez por todas, o problema enfrentado até agora pelos comerciantes do "Barrakesh" [shopping popular instalado ao longo das ruas Estevão Alves Corrêa e Assis Ribeiro, ao lado da antiga Estação Ferroviária de Aquidauana, cuja área foi comprada pela prefeitura e recebe melhorias por meio de emenda do deputado federal Vander Loubet (PT), no valor de R$1,2 milhão], que poderão se instalar na área contígua ao Estádio Municipal, antigo Noroeste", disse Felipe Orro.

Blogueiro Armando Anache lê pergunta de ouvinte da rádio Independente ao prefeito Felipe Orro (PDT), durante entrevista ao vivo na manhã de sábado (25)


Terly questiona prefeito – No fim do Programa Armando Anache de ontem (25) – cujo horário normal é das 8 às 10h, mas foi prolongado até às 14h, devido ao grande número de ouvintes que telefonavam para o 3241-2902, com perguntas e agradecimentos ao prefeito Felipe Orro (PDT) – por volta das 13h40, o vereador Terly Garcia (PDT) telefonou à rádio Independente. Ele queria perguntar ao prefeito Felipe Orro “que traição era essa citada durante a entrevista ao vivo.”
Como o horário do programa estava esgotado, o prefeito encerrou a sua entrevista e, em seguida, fiz questão que o vereador Terly Garcia falasse no ar, depois de breve espera.
O novo presidente da Câmara de Aquidauana disse que gostaria de saber mais detalhes sobre a “traição citada pelo prefeito.”
Num tom moderado, Terly Garcia disse que também está, ao lado do Grupo dos Cinco, aberto ao diálogo com o prefeito Felipe Orro.
Na quarta-feira (29), às 15h, o presidente da Comissão de Economia, Finanças e Execução Orçamentária, vereador Terly Garcia promoverá, no Plenário Estevão Alves Corrêa, na Câmara de Aquidauana, uma audiência pública para a discussão e apresentação de propostas ao orçamento do município para 2007.
Informei ao vereador que o prefeito Orro me garantiu, fora do ar, durante o intervalo comercial do programa, que poderia participar de um programa ao vivo, na rádio Independente, com os vereadores, para debater quaisquer temas de interesse do município.
Convidarei, em breve, todos os políticos – prefeito e vereadores do governo e da oposição – para um novo programa, quando deverá ser levado ao ar um debate ao vivo, com a participação dos ouvintes pelo telefone.

sexta-feira, novembro 24, 2006

PMDB apóia Lula se houver agenda de crescimento, diz senador Valter Pereira

Arquivo do Blog/Agência Senado/21.11.06
Senador Valter Pereira (PMDB-MS) discursa na Tribuna, na sessão de posse na terça-feira (21)

Leia abaixo a entrevista que fiz nesta manhã, ao vivo, como o novo senador de Mato Grosso do Sul, Valter Pereira (PMDB), que assumiu na terça-feira (21) a vaga de Ramez Tebet:
Armando Anache - Bom dia, senador Valter Pereira. É uma prazer tê-lo ao vivo, aqui na rádio Independente e falando para toda a nossa região sudoeste de Mato Grosso do Sul e Pantanal Sul.
Senador Valter Pereira - Bom dia, Armando. É com muita satisfação que falo no seu programa, nesta agradável manhã de sexta-feira.
Armando - Como é, para o senhor - que começou a sua carreira política em 1973, como vereador em Campo Grande, foi deputado estadual e federal, presidente da Enersul e secretário-geral do PMDB de Mato Grosso do Sul - essa nova experiência no Senado Federal?
Senador Valter - Bom, os primeiros momentos da nossa ida para o Senado Federal, a nossa chegada aqui em Brasília, foi exatamente de expectativa e de sondagem. Em primeiro lugar, é preciso que se tenha na cabeça, com muita clareza, que a substituição do senador Ramez Tebet é um desafio muito grande. Desafio porque nenhum político deste estado conseguiu alcançar a projeção que o senador Ramez Tebet logrou conseguir. Ele, de fato, tornou-se uma figura notável, porque enfrentou grandes desafios em horas difíceis; e conseguiu suplantar tudo através de um entendimento muito grande, de um bom senso extraordinário, com aquele espírito de concórdia que assinalou a sua trajetória política.
Esse perfil é o perfil que eu pretendo buscar aqui no Congresso Nacional e, com isso, talvez, eu consiga conquistar uma posição próxima daquela que o Ramez conseguiu.
Armando - Na sua posse no Senado - transmitida ao vivo pela rádio Independente, em cadeia com a rádio Senado - o seu colega senador Heráclito Fortes (PFL-PI) interrompeu a apresentação que era feita pelo presidente Renan Calheiros (PMDB-AL), para perguntar ao senhor se, como fizera Ramez Tebet, assinaria também o pedido para instalação da CPI das ONGs (Organizações Não-Governamentais). O senhor foi pego de surpresa?
Senador Valter - É, na verdade eu não não tinha tomado posse. Quando eu me dirigi ao presidente da Mesa [senador Renan Calheiros], ele [senador Heráclito Fortes] já interviu no meu pronunciamento, insistindo que eu assinasse o pedido de CPI. Obviamente, eu aprendi ao longo da minha vida, que a gente não deve assinar nada sem, primeiro, fazer a leitura do texto que estará na sua frente, para ser assinado; e como eu não tinha lido o texto, como eu não conhecia a matéria, me recusei. Me recusei e recusarei sempre. Onde tiver a minha assinatura, terá a minha responsabilidade. Portanto, eu só vou assumir responsabilidade daquilo que eu, efetivamente, concordar. Não vou ser uma "vaquinha de presépio", como nunca fui durante todo o decorrer da minha vida pública.
Armando - Senador, o "Jornal do Senado" informa que a Comissão Mista de Orçamento aprovou ontem (23), dez projetos que autorizam créditos adicionais de R$1,68 bilhão aos orçamentos de diversas áreas do Executivo. Como o senhor, recém-chegado ao Senado federal, analisa essa questão, lembrando que nesta semana muitos prefeitos de Mato Grosso do Sul estiveram em Brasília, em busca de emendas do Orçamento? Outra questão: Qual é a sua opinião sobre a aproximação do PMDB com o presidente Lula, já que ontem (23) o futuro governador André Puccinelli (PMDB) participou de uma reunião com ele [Lula] em Brasília?
Senador Valter - Bom, com relação ao orçamento, na terça-feira próxima [28 de novembro] expira-se o prazo para a apresentação de emendas. Houve uma decisão, por parte dos representantes de Mato Grosso do Sul no Congresso Nacional, da bancada federal, como é chamada no estado, no sentido de atribuir as emendas coletivas à administração do governador André Puccinelli. E, nesse particular, é de se ressaltar a posição tomada por aqueles que aqui se degladiaram, ontem , no processo eleitoral, com o governador André Puccinelli. É de se ressaltar, por quê? Porque todos eles, comprendendo a importância que tinha a matéria, concordaram em dar ao governador Puccinelli esse voto de confiança, que vai permitir uma "alavancagem" de recursos já no seu primeiro ano de administração e, o mais importante é que deu-se ao André esse voto de confiança, na certeza de que isso vai racionalizar a aplicação desses recursos - não só a aplicação como também a captação deles -, já que nem todas as prefeituras municipais têm condições documentais ou materiais para elaborar projetos e para viabilizá-los nos ministérios. Portanto, essa posição foi madura.
Quanto a aproximação do PMDB com o governo do presidente Lula, é de se observar que o partido está agindo de uma forma diferente, como também o governo do presidente Lula mudou a sua forma de se relacionar com o Congresso. Anteriormente, na sua primeira administração, ele buscou o apoio dos parlamentares de outras agremiações, através de procedimentos fisiológicos, negociando diretamente com alguns agrupamentos. Desta feita, o presidente Lula inicia uma negociação com a feição institucional. Isso significa o quê? Ao invés de se negociar com "A" ou "B", ele está negociando com o partido; e a base da negociação, ao invés de ser a base fisiológica, é a base de um programa, um programa que restabeleça imediatamente o crescimento econômico, que foi interrompido já há muitos anos, mesmo antes da era Lula, e que até hoje provoca danos irreparáveis, como o desemprego, o sub-emprego, a falta de recursos para investimentos, e outros.
Então, a pauta que foi levada pelo PMDB foi uma pauta de retomada do crescimento econômico. Se o presidente Lula, efetivamente, mudar o perfil da sua administração e passar a fazer investimentos, a reduzir as taxas de juros e a retomar as obras de infra-estrutura, tão necessárias; além de refazer o pacto federativo - que é muito importante para atender aos estados e municípios -, o PMDB, em torno dessa agenda do crescimento, estará presente.
Armando - Senador, quais são as suas principais metas em Brasília, onde passa a representar o Estado de Mato Grosso do Sul?
Senador Valter - Bom, além de procurar atender as demandas municipais, com recursos e tudo o que for necessário, pois isso aí é importante para um Estado que vive momentos de crise; para as prefeituras, que estão atravessando grandes dificuldades financeiras, pretendo dar ao meu mandato uma ênfase às questões que, de certa forma, precisam um engajamento maior. A questão ambiental, por exemplo; a questão da reforma agrária, pois o Brasil não tem um projeto de reforma agrária, o que existe são assentamentos mal estruturados, mal concebidos ... [Pausa] Na verdade, o que existe hoje é uma modalidade de assentamento que cria verdadeiras favelas no interior do estado. Então, esses temas, como meio ambiente, como reforma agrária, como o agronegócio; o agronegócio [falando pausadamente e com muita ênfase] é o esteio da nossa economia e precisa sair da crise que o tem infernizado durante esses últimos anos. Então, tudo isso vai fazer parte da nossa forma de atuação, da nossa forma de trabalho.
Armando - Senador Valter Pereira, foi um prazer tê-lo conosco, nesta manhã e ao vivo, aqui no programa Armando Anache, na rádio Independente. Um grande abraço ao senhor.
Senador Valter Pereira - Muito obrigado, Armandinho.

Prefeitos Cintra e Orro pedem apoio ao turismo

Divulgação
Da esq. para a dir.: Nelson Cintra, senador Delcídio do Amaral e Felipe Orro

Os prefeitos de Aquidauana, Felipe Orro (PDT), e Porto Murtinho, Nelson Cintra (PSDB); estiveram ontem (23) no gabinete do senador Delcídio do Amaral (PT-MS), em Brasília, para solicitar apoio a projetos de fortalecimento do turismo nos seus municípios.
O senador viu as propostas e se comprometeu a lutar junto ao governo federal para viabilizar as obras.
Felipe Orro apresentou projeto de criação de uma praça de eventos para recepcionar cerca de 30 mil pessoas que, anualmente, no mês de setembro, chegam a Aquidauana para prestigiar a Pantaneta, o maior carnaval fora de época da região Centro-Oeste.
O prefeito Nelson Cintra pediu recursos para asfaltar a estrada do Curé, que liga Bonito à BR-267. Segundo o prefeito, os turistas que visitam Bonito ficam limitados a se deslocar para Miranda, Bodoquena e Corumbá, quando também poderiam conhecer Porto Murtinho, por meio do acesso pela BR 267. Além do pedido de recursos para a pavimentação da estrada, o prefeito Nelson Cintra pretende criar um Centro de Atendimento ao Turista e estruturar a Praça de Eventos.
Os prefeitos reuniram-se com deputados da bancada federal do Mato Grosso do Sul, que receberam as reivindicações.

Zeca do PT encaminha notícia crime contra procurador

Notícia da APn (Agência Popular de Notícias):
Campo Grande (MS) - “Em nome da classe política afrontada”, o governador Zeca do PT encaminhou à Procuradoria Geral do Ministério Público notícia de crime (notitia criminis) motivada pelas declarações em que o procurador daquela instituição junto ao Tribunal de Contas do Estado, Ronaldo Chadid, acusa magistrados de terem sido “corrompidos pelo poder político” de Mato Grosso do Sul.
As declarações de Chadid, veiculadas na internet, foram a propósito da decisão do Tribunal de Justiça que derrubou liminar que impedia a tramitação do processo de indicação do secretário José Ricardo Cabral (Receita e Controle) para vaga de conselheiro, aberta no Tribunal de Contas do Estado.
Em sua manifestação ao Ministério Público, o governador Zeca do PT destaca o trecho da entrevista em que o procurador Ronaldo Chadid ataca os magistrados e toda a classe política: “Nas teses de apreciação prevaleceram as questões políticas. Têm muitos magistrados que foram corrompidos pelo poder político deste Estado e por isso a decisão teve mais um caráter político do que judicial.” Para Zeca do PT, Chadid “praticou crime de calúnia, cuja apuração deve ser imediatamente iniciada”, destacando que atitudes como a do procurador “causam grave ofensa às instituições e não contribuem para o aperfeiçoamento do Estado Democrático de Direito".
Fora do documento encaminhado à Procuradoria Geral do Ministério Público, o governador Zeca do PT disse que a Magistratura estadual “certamente merece toda a nossa solidariedade e certamente saberá se defender de ataque tão grave quanto insensato”. “Contudo”, prosseguiu, “sobretudo como cidadão, mas também como governador, não posso simplesmente silenciar diante de uma agressão dessa gravidade contra a classe política.”
Para Zeca do PT, as acusações do procurador Ronaldo Chadid são “profundamente perniciosas porque, além de levianas, têm o veneno da generalização”. Para Zeca do PT, “é inimaginável que alguém que tenha atribuições de membro do Ministério Público possa agir com tamanha irresponsabilidade".
A seguir, a íntegra do documento enviado à Procuradoria Geral do Ministério Público pelo governador Zeca do PT:

JOSÉ ORCÍRIO MIRANDA DOS SANTOS, brasileiro, casado, bancário, exercendo o mandato de Governador do Estado de Mato Grosso do Sul, com endereço nesta Capital, no Parque dos Poderes, Bloco I, vem requerer de Vossa Excelência, sejam adotadas pelo Ministério Público Estadual as providências e medidas que a Lei determina à vista dos seguintes fatos:
1 – Tomou conhecimento o ora requerente que nesta data, precisamente às 10h31, o sítio de notícias denominado “Midiamax – O Jornal Eletrônico do Mato Grosso do Sul” (www.midiamaxnews.com.br) publicou matéria jornalística denominada “Técnicos do TCE tentam barrar decisão favorável a Cabral”, na qual o Procurador do Ministério Público Especial junto ao Tribunal de Contas do Estado Ronaldo Chadid, a respeito de decisão proferida ontem pelo Tribunal de Justiça deste Estado, que cassou liminar que impedia o prosseguimento do processo de nomeação do atual Secretário de Estado de Receita e Controle José Ricardo Pereira Cabral como Conselheiro da referida Corte de Contas, afirmou o seguinte: “Nas teses de apreciação prevaleceram as questões políticas. Têm muitos magistrados que foram corrompidos pelo poder político deste Estado e por isso a decisão teve mais um caráter político do que judicial”.
2 – O trecho que vem de ser reproduzido foi colocado entre aspas na própria matéria, deixando transparecer que se trata de transcrição literal da fala do mencionado procurador. Pois bem, ao afirmar que “muitos magistrados foram corrompidos pelo poder político deste Estado”, o aludido membro do Ministério Público Especial junto ao Tribunal de Contas do Estado, praticou crime de calúnia, cuja apuração deve ser imediatamente iniciada por esse Parquet. Sobreleva dizer que atitudes como a perpetrada pelo Dr. Ronaldo Chadid causam grave ofensa às instituições e não contribuem para o aperfeiçoamento do Estado Democrático de Direito, residindo na vala comum das adensas à honra, que serve de abrigo àqueles que não têm melhor argumento para assimilar o conteúdo de decisões judiciais que são desfavoráveis a seus interesses.
3 – Pelo exposto, anexando à presente via impressa da notícia objeto deste expediente, requer sejam adotadas pelo Ministério Público Estadual as providências legais que o caso exige.Pede deferimento.
Campo Grande, MS, 23 de novembro de 2006
José Orcírio Miranda dos Santos
Governador do Estado de Mato Grosso do Sul

quinta-feira, novembro 23, 2006

CPI dos sanguesugas deve terminar em dezembro

O presidente da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito dos Sanguessugas, deputado Antonio Carlos Biscaia (PT-RJ), anunciará na terça-feira (28) o calendário final dos trabalhos da comissão. A expectativa é que o resultado das investigações seja apresentado em dezembro. O deputado lembrou que a prorrogação dos trabalhos da CPI seria impossível, uma vez que a atual legislatura encerra-se no fim de janeiro próximo.
Biscaia destacou que na próxima semana serão tomados mais dois depoimentos de acusados de envolvimento na tentativa de compra de dossiê que supostamente traria denúncias contra candidatos do PSDB: Gedimar Passos e Hamilton Lacerda.
Gedimar Passos é delegado e ex-policial federal e foi preso em um hotel em São Paulo com parte dos R$ 1,7 milhão que seriam utilizados para comprar o dossiê contra políticos tucanos. Hamilton Lacerda foi coordenador de Comunicação da campanha do senador petista Aloizio Mercadante (SP) ao governo de São Paulo e é acusado de intermediar a compra do dossiê. O presidente da CPI afirmou ainda que possivelmente será realizada uma reunião administrativa na próxima semana, destinada à análise de requerimentos.
O vice-presidente da CPI, deputado Raul Jungmann (PPS-PE), informou ter protocolado juntamente com o deputado Fernando Gabeira (PV-RJ) e a senadora Heloisa Helena (PSOL-AL) um pedido de informação à Mesa sobre a possibilidade de prorrogação dos trabalhos da comissão. Esses parlamentares consideram ser necessário mais tempo para o aprofundamento das investigações.
As informações são da Agência Senado

Abel diz que nem conhece empresas beneficiadas por Vedoin

O empresário Abel Pereira negou as acusações feitas pela família Vedoin de que ele intermediava a liberação de emendas para a saúde com o ministro Barjas Negri, que ocupou o ministério em 2002. Em depoimento na CPMI das Sanguessugas, Pereira disse que esteve no ministério apenas uma vez, acompanhando o então prefeito de Jaciara (MT), que precisava liberar verbas para a construção de um hospital no município. "Como eu tenho uma fazenda em Jaciara, tentei agendar a reunião para ajudar o prefeito", disse.
Abel Pereira disse que teve facilidade de conseguir a audiência com o ministro por ser um empresário estabelecido há 35 anos em Piracicaba (SP), cidade de Barjas Negri. Após a audiência, o ministério liberou o convênio com o prefeito.
Empresas e cheques
O empresário disse desconhecer as empresas para as quais a família Vedoin teria repassado dinheiro em nome dele (Kanguru Factoring Sociedade de Fomento Comercial, Datamicro Informática e Império Representações Turísticas). "Não conheço essas empresas, não tenho contato com elas, nem sequer sei se existem."
O vice-presidente da comissão, deputado Raul Jungmann (PPS-PE), disse que a documentação encaminhada à CPMI mostra que três cheques das empresas de Vedoin apresentam, no verso, a inscrição "pagos ao senhor Abel". O empresário respondeu que só tomou conhecimento desses cheques pelo que viu no inquérito contra ele. Pereira também disse que já pôs à disposição o seu sigilo bancário e fiscal.
Vedoin e o dossiê
Abel Pereira disse que nunca teve relação comercial com a família Vedoin. Ele afirmou que conhecia Darci e Luiz Antônio Vedoin e que teve dois ou três encontros casuais com eles em Brasília. Além disso, declarou que já esteve na empresa deles e que os Vedoin já estiveram em sua empresa. Pereira informou que, certa vez, eles conversaram sobre uma possibilidade de parceria na criação de gado, mas o negócio não foi concretizado.
O depoente confirmou, ainda, que foi procurado por Luiz Antônio Vedoin em agosto deste ano, em um shopping de São Paulo, quando este ofereceu documentos que comprometeriam o senador Aloizio Mercadante (PT-SP). Os documentos comprovariam que o senador atuou na liberação de verbas na saúde. Segundo Abel, Vedoin queria repassar essa documentação ao PSDB. O depoente informou, no entanto, que não conhecia a cúpula do partido, nunca foi filiado ao PSDB e apenas conheceu Barjas Negri.
"Esse encontro foi totalmente inútil para o Vedoin. Não dei importância, não me interessou o que ele ofereceu." Abel Pereira declarou que Vedoin pode ter achado que ele tinha ligações com o PSDB por ter doado recursos à campanha de Negri à prefeitura de Piracicaba em 2003.
A reunião da CPMI prossegue na sala 2 da ala Nilo Coelho, no Senado.
As informações são da Agência Câmara

Adiada a reunião para votação de processo disciplinar contra Suassuna

O Conselho de Ética e Decoro Parlamentar adiou para a terça-feira (28), às 10h, a reunião inicialmente marcada para hoje com o objetivo de votar o relatório que pede a cassação do mandato parlamentar do senador Ney Suassuna (PMDB-PB). Também foi remarcada para o mesmo dia a apresentação do relatório do processo contra a senadora Serys Slhessarenko (PT-MT). Já a apresentação do relatório do processo contra o senador Magno Malta (PL-ES) está prevista para a quarta (29), às 10h.
Em entrevista à Agência Senado, o presidente do Conselho de Ética, senador João Alberto Souza (PMDB-MA), afirmou que o adiamento foi necessário porque tanto Jefferson Péres (PDT-AM), relator do processo contra Suassuna, quanto Paulo Octávio (PFL-DF), responsável pelo processo de Serys, informaram que não poderiam comparecer na reunião de hoje.
"São reuniões importantes e não daria para designar relatores ad hoc no lugar dos titulares. Por isso, resolvi adiar a reunião para a próxima semana", justificou João Alberto, que na última reunião do colegiado, no dia 21, havia feito um apelo tanto aos relatores quanto aos demais membros do colegiado para que não faltassem à reunião desta quinta (23), por considerar que o prolongamento da duração desses processos contribui para o desgaste do conselho.
Suassuna, Serys e Malta estão sendo investigados porque tiveram os nomes citados no relatório parcial da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito dos Sanguessugas por conduta incompatível com o decoro parlamentar. No entendimento dos membros da CPI Mista, há indícios ou provas de que eles tenham participado do esquema de fraudes criado com o objetivo de utilizar irregularmente recursos do Orçamento da União para a compra de ambulâncias destinadas a municípios com preços superfaturados.
Relatórios
No caso de Suassuna, além do relatório de Jefferson, os membros do Conselho também deverão analisar dois votos em separado: um apresentado pelo senador Wellington Salgado (PMDB-MG), que sugere apenas a aplicação de uma pena de censura verbal ao parlamentar pela Paraíba, e outro do senador Leomar Quintanilha (PC do B-TO), que ainda não anunciou o teor do documento.
Já no caso de Serys e Malta, somente haverá votação dos relatórios nos mesmos dias da apresentação se os votos dos relatores não forem pela cassação do mandato e, mesmo assim, se não houver pedido de vista por parte de parlamentares.
- Caso qualquer um dos relatórios seja pela cassação do mandato, terei que conceder oito dias para uma nova defesa aos acusados - explicou João Alberto, com base no Código de Ética e Decoro Parlamentar.
Penalidades
O Código prevê quatro medidas disciplinares aos senadores acusados de quebra de decoro parlamentar: advertência, censura (verbal ou escrita), perda temporária do exercício do mandato ou, ainda, perda definitiva de mandato. Caso o Conselho de Ética aprove a cassação do mandato de qualquer dos senadores, o processo deverá, antes de seguir para votação em Plenário, ser encaminhado à Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) para análise dos aspectos formais e jurídicos.
As informações são de Valéria Castanho, repórter da Agência Senado

Aquidauana terá duas patrulhas agrícolas, diz Orro

Arquivo do Blog/Pantanal News/18.02.06
No estúdio "A" da rádio Independente, blogueiro Armando Anache (com camisa azul) e prefeito Felipe Orro (PDT)

O prefeito de Aquidauana, 135 km a oeste de Campo Grande, Felipe Orro (PDT), disse há pouco que o município ganhará duas novas patrulhas agrícolas.
Em entrevista ao Programa Armando Anache, na rádio Independente, Felipe Orro - que está em Brasília, desde a manhã de ontem (22) - informou que esteve no Ministério da Agricultura, onde tratou dessa aquisição. "Fui muito bem recebido pelo aquidauanense Marcio Portocarrero, que está no Ministério,aqui em Brasília", disse Orro.
Orro reuniu-se na noite de ontem, com o futuro governador de Mato Grosso do Sul, André Puccinelli (PMDB); o futuro secretário de Obras, Edson Girotto; o prefeito de Campo Grande, Nelsinho Trad e com o deputado estadual eleito em 1º de outubro, Marun. "Foi uma reunião com todos os prefeitos e deputados de todos os partidos, onde agradecemos as emendas feitas pela bancada [deputados federais e senadores de Mato Grosso do Sul] aos municípios; e o futuro governador Puccinelli pediu que todas as emendas coletivas passem ao governo do Estado, que repassará aos municípios, com a colocação de uma contrapartida de 20% a mais em todas as emendas, sendo que o município não terá que pagar esse acréscimo de verba feito pelo Estado", disse o prefeito Felipe Orro.
Para ele, "com isso, nós, os prefeitos, conseguimos um aumento de 20% no total das emendas repassadas pelo governo federal aos municípios de Mato Grosso do Sul, por meio dessa parceria que será feita pelo governador Puccinelli; o que é uma conquista para Aquidauana, pois teremos condições de fazer pavimentação urbana; além de conseguir mais recursos para as áreas de saúde, educação e patrulhas agrícolas."
Felipe Orro disse que permanece até o fim do dia em Brasília viabilizando os recursos. O prefeito de Aquidauana disse acreditar que muitos outros projetos poderão ser viabilizados ainda hoje.

Deputado é preso em operação contra crimes financeiros

Notícia de Paulo R. Zulino, Raquel Massote e Rosana de Cassia, do Estadão.com:
SÃO PAULO e BRASÍLIA - O deputado federal eleito Juvenil Alves (PT-MG) é um dos presos na manhã desta quinta-feira,em uma operação conjunta entre a Polícia Federal e a Receita Federal que tem como objetivo desarticular uma organização especializada em crimes financeiros. Além de Alves, já foram presas mais 12 pessoas, entre empresários, contadores e advogados. A Receita Federal acredita que o grupo pode ter causado um prejuízo superior a R$ 1 bilhão aos cofres públicos.

Para ler a notícia completa, no Estadão.com, clique AQUI

quarta-feira, novembro 22, 2006

Lula visita Mato Grosso do Sul em 19 de dezembro

Em reunião há pouco no Palácio do Planalto, o governador Zeca do PT definiu com o chefe de Gabinete da Presidência da República, Gilberto Carvalho, a primeira parte da agenda do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em Mato Grosso do Sul. Foi confirmada a vinda do presidente para o dia 19 de dezembro, uma terça-feira. Às 9 horas Lula inaugura a BR-158, que liga Três Lagoas a Selvíria, e às 10 horas participa da solenidade de início da construção das indústrias de papel e celulose da International Paper e VPC (Votorantim Papel e Celulose), também em Três Lagoas.
O governador destacou a importância da BR-158, não só por concretizar a ligação rodoviária na região do Bolsão, para o escoamento da produção e desenvolvimento econômico, como também para a auto-estima da população local. Antes, os moradores de Três Lagoas precisavam desviar por São Paulo, atravessando barragens, para chegar a Selvíria e às demais cidades da região, o mesmo ocorrendo no sentido contrário. A rodovia mede 71,82 quilômetros de extensão, 12 metros de largura (os acostamentos foram pavimentados no nível da pista) e o governo federal investiu na obra R$ 53 milhões, segundo o superintendente do Dnit (Departamento Nacional de Infra-estrutura de Transporte), Marcelo Miranda.
Já as fábricas de papel e celulose da International Paper e VPC são empreendimento gigante orçado em US$ 1,4 bilhão, com capacidade de fabricar 200 mil toneladas/ano de papel e geração de 800 empregos diretos. Na fase de construção poderão ser empregados até 10 mil trabalhadores, com uma média, em todo o processo, de 5 mil postos de trabalho.
Só esse investimento representará acréscimo de 13,5% no PIB de Mato Grosso do Sul, três vezes maior que todas as riquezas do município de Três Lagoas e pode elevar em 0,15% o PIB do Brasil.
Ainda hoje Zeca tem nova reunião com Gilberto Carvalho para definir a segunda parte da agenda presidencial, na tarde do dia 19.
Fonte: APn

Veloso diz que não houve oferta de dinheiro em troca das informações

Em resposta ao deputado Fernando Gabeira (PV-RJ), o ex-diretor do Banco do Brasil Expedito Veloso afirmou, há pouco, em depoimento à Comissão Parlamentar Mista de Inquérito dos Sanguessugas, que não houve oferta de dinheiro aos Vedoin para a entrega dos documentos que supostamente apontariam o envolvimento de políticos do PSDB com a máfia das ambulâncias. Veloso informou que Darcy Vedoin havia pedido inicialmente R$ 20 milhões em troca das informações, mas levantou a hipótese de o empresário ter concordado em oferecê-las gratuitamente para não perder o benefício da delação premiada - instituto que permite que o acusado obtenha benefícios como redução de pena, se colaborar com as investigações. Desde que começaram a prestar depoimentos sobre a sua participação no esquema de fraudes destinado à utilização irregular de recursos do Orçamento na compra de ambulância para prefeituras a preços superfaturados, os Vedoin haviam negociado com a Justiça o benefício da delação premiada.
As informações são da Agência Senado

Veloso diz que não houve oferta de dinheiro em troca das informações

Em resposta ao deputado Fernando Gabeira (PV-RJ), o ex-diretor do Banco do Brasil Expedito Veloso afirmou, há pouco, em depoimento à Comissão Parlamentar Mista de Inquérito dos Sanguessugas, que não houve oferta de dinheiro aos Vedoin para a entrega dos documentos que supostamente apontariam o envolvimento de políticos do PSDB com a máfia das ambulâncias. Veloso informou que Darcy Vedoin havia pedido inicialmente R$ 20 milhões em troca das informações, mas levantou a hipótese de o empresário ter concordado em oferecê-las gratuitamente para não perder o benefício da delação premiada - instituto que permite que o acusado obtenha benefícios como redução de pena, se colaborar com as investigações. Desde que começaram a prestar depoimentos sobre a sua participação no esquema de fraudes destinado à utilização irregular de recursos do Orçamento na compra de ambulância para prefeituras a preços superfaturados, os Vedoin haviam negociado com a Justiça o benefício da delação premiada.
As informações são da Agência Senado

Veloso diz que não houve oferta de dinheiro em troca das informações

Em resposta ao deputado Fernando Gabeira (PV-RJ), o ex-diretor do Banco do Brasil Expedito Veloso afirmou, há pouco, em depoimento à Comissão Parlamentar Mista de Inquérito dos Sanguessugas, que não houve oferta de dinheiro aos Vedoin para a entrega dos documentos que supostamente apontariam o envolvimento de políticos do PSDB com a máfia das ambulâncias. Veloso informou que Darcy Vedoin havia pedido inicialmente R$ 20 milhões em troca das informações, mas levantou a hipótese de o empresário ter concordado em oferecê-las gratuitamente para não perder o benefício da delação premiada - instituto que permite que o acusado obtenha benefícios como redução de pena, se colaborar com as investigações. Desde que começaram a prestar depoimentos sobre a sua participação no esquema de fraudes destinado à utilização irregular de recursos do Orçamento na compra de ambulância para prefeituras a preços superfaturados, os Vedoin haviam negociado com a Justiça o benefício da delação premiada.
As informações são da Agência Senado

Ex-diretor do BB diz que só fez análise técnica de documento relacionados ao dossiê

O ex-diretor de Gestão de Riscos do Banco do Brasil (BB) Expedito Veloso depõe neste momento na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito dos Sanguessugas. Ex-integrante da campanha pela reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ele é acusado de participar de um esquema que teria resultado na tentativa de compra de um dossiê que supostamente envolveria políticos do PSDB com a máfia das ambulâncias. Veloso disse que sua participação no caso limitou-se à análise técnica de um conjunto de documentos entregues ao empresário Valdebran Padilha pela família Vedoin, em Cuiabá.
Valdebran Padilha teria entrado em contato com a coordenação da campanha e descrito, em grandes linhas, um conjunto de documentos fornecidos pelos empresários Vedoin que mostravam, segundo Padilha, como a empresa Planam teria sido beneficiada por sobras da campanha presidencial de José Serra, do PSDB, em 2002.
"Considerando-se que sou bancário, fui solicitado por Jorge Lorenzetti para que fosse a Cuiabá analisar os documentos. Era um conjunto de 15 cheques e comprovantes de 20 transferências bancárias, que somavam em torno de R$ 900 mil. Os cheques totalizavam um pouco mais de R$ 600 mil. Havia fotos e foi mostrado um DVD que retratava uma entrega de ambulâncias e ônibus na cidade de Cuiabá. A festa teria sido patrocinada pela Planam", disse Veloso.
O ex-diretor de Gestão e Riscos do BB explicou que os cheques - segundo Darci Vedoin teria garantido ao empresário Valdebran Padilha - seriam sobras da campanha presidencial de Serra. Os cheques, segundo Veloso, foram entregues ao empresário Abel Pereira e eram datados do final de 2002 ao início de 2003.
As cópias desses documentos teriam sido entregues à Polícia Federal, disse Veloso.
As informações são da Agência Senado

Começa reunião para tomada de depoimentos

Teve início há pouco a reunião da Comissão Parlamentar de Inquérito Mista (CPI) dos Sanguessugas para tomada dos depoimentos do ex-diretor de Gestão de Riscos do Banco do Brasil Expedito Veloso e do ex-secretário de Relações do Trabalho do Ministério do Trabalho Oswaldo Bargas. Eles integravam o comitê de campanha de reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e são suspeitos de participarem de um esquema que teria resultado na tentativa de compra de um dossiê que, supostamente, ligaria políticos do PSDB à máfia das ambulâncias. Os veículos eram adquiridos por prefeituras municipais a partir da utilização irregular de recursos do Orçamento. O senador Amir Lando (PMDB-RO) é o relator da CPI dos Sanguessugas, que é presidida pelo deputado Antônio Carlos Biscaia (PT-RJ) e tem, como vice-presidente, o deputado Raul Jungmann (PPS-PE).
As informações são da Agência Senado

Respeito posição dos vereadores, mas não concordo, diz Felipe Orro

Entrevistei há pouco - ao vivo na rádio Independente - o prefeito de Aquidauana, 135 quilômetros a oeste de Campo Grande, Felipe Orro (PDT). Ele estava na área de desembarque do aeroporto de Brasília, para onde viajou às 2h30 de hoje.
"Vou para o Congresso Nacional, onde deverei encontrar os parlamentares de Mato Grosso do Sul para, em conjunto, conseguir mais dinheiro, em forma de emendas ao orçamento, para o município de Aquidauana", disse o prefeito.
Questionado sobre as prioridades para Aquidauana, Felipe Orro respondeu que "a reforma do antigo Estádio do Noroeste [atual Estádio Municipal] já recebeu mais de R$1 milhão, por meio de emenda do deputado federal Vander Loubet (PT-MS); pretendo agora, pois o prazo termina em 28 de novembro, conseguir mais dinheiro para investir em obras nos bairros, principalmente na construção de postos de saúde e asfalto para várias ruas."
Felipe Orro chega a Brasília junto com o futuro governador de Mato Grosso do Sul, André Puccinelli (PMDB), com quem manteve encontro na semana passada, em Campo Grande. "Tratei, com o futuro governador, de temas que visam novos investimentos do governo do Estado em Aquidauana, principalmente numa parceria com o município", disse Felipe Orro.
O prefeito de Aquidauana afirmou que, sobre a reviravolta na Câmara de Vereadores - onde tinha maioria absoluta no Plenário e agora tem apenas três votos garantidos [vereadores Gustavo "Gugu" dos Santos, Vanildo Neves e Suely Nogueira; além do presidente Moacir pereira, que só vota em casos de empate] - respeita a posição de cada vereador, "embora não concorde, pois tem até mesmo vereador do meu partido, o PDT, que está votando contra o governo."
Felipe Orro garantiu que, quando retornar de Brasília, virá ao Programa Armando Anache, que apresento das 8 às 10h15 na rádio Independente, para dar uma entrevista ao vivo e contar, à população de toda a região, como foi a sua viagem a Brasília. Ele deverá falar, também, sobre a questão da Câmara de Vereadores, onde perdeu a maioria dos votos que tinha até o dia da eleição da nova Mesa Diretora.